Um pesquisador da nossa Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) acaba de ganhar um reconhecimento internacional gigantesco. O professor Rafael Chaves Souto Araújo foi eleito um dos cientistas mais influentes do mundo em 2025!
A princípio, esse título tão especial veio de um levantamento feito pela Elsevier, uma das maiores editoras científicas do planeta. E a boa notícia não para por aí: além do professor Rafael, outros seis pesquisadores da UFRN também estão na lista! Isso mostra a força e a qualidade da ciência que é produzida aqui no nosso estado.
Mas o que faz um cientista ser “influente”?
Imagine que um cientista publica uma descoberta. Outros pesquisadores ao redor do mundo leem esse trabalho, se inspiram e usam as ideias dele em suas próprias pesquisas. Quando isso acontece muito, é um sinal de que aquele trabalho foi muito importante e impactou a ciência global. É como um post nas redes sociais que viraliza porque é muito bom e útil! A lista da Elsevier justamente reconhece esses cientistas cujos trabalhos foram os mais citados e usados por outros em 2024.
O Mundo Quântico do Professor Rafael
O professor Rafael trabalha na Escola de Ciências e Tecnologia (ECT) e lidera o grupo Quantum Information and Quantum Matter. O nome parece de filme de ficção científica, não é? Mas o trabalho dele é muito real e está na fronteira do conhecimento.
A área principal dele é a Informação Quântica. Traduzindo: ele estuda como podemos processar informação (como os dados no seu celular) usando as regras estranhas e fascinantes do mundo microscópico das partículas, a física quântica.
Pense no computador comum. Ele usa “bits”, que são como interruptores que podem estar ligados (1) ou desligados (0). A computação quântica usa “qubits”, que podem estar ligados, desligados ou os dois ao mesmo tempo! Isso permite resolver alguns problemas complexos de uma forma muito, muito mais rápida.
O grupo do professor Rafael mistura essa física quântica com outras áreas moderníssimas, como:
- Criptografia Quântica: Criar códigos de segurança inquebráveis.
- Inteligência Artificial (Aprendizado de Máquina): Melhorar os algoritmos de IA.
- Teoria da Causalidade: Entender melhor as relações de causa e efeito.
Descobertas Que Parecem Futuro (Mas Já São Presente!)
O professor destacou dois trabalhos recentes que mostram a força da sua pesquisa:
- Cérebro e Computadores Quânticos (com a UFPE)
E se usássemos a computação quântica para entender melhor o nosso cérebro? Foi isso que a equipe fez! Assim, eles criaram algoritmos quânticos para analisar sinais de eletroencefalograma (aqueles que medem a atividade cerebral) com uma precisão maior do que os métodos atuais. Isso pode ajudar muito no estudo de doenças neurológicas. - Criando Estados Quânticos “Entrelaçados” (com a Universidade de Roma)
Na física quântica, existe um fenômeno chamado entrelaçamento: duas partículas podem ficar tão conectadas que o que acontece com uma afeta a outra, instantaneamente, mesmo que estejam a anos-luz de distância! A equipe do professor Rafael desenvolveu novos métodos para gerar e certificar esses estados super entrelaçados, que são o “combustível” para a computação e comunicação quânticas do futuro.
O Cientista e Suas Frentes de Pesquisa
| Item | Descrição |
|---|---|
| Cientista | Prof. Dr. Rafael Chaves Souto Araújo (UFRN) |
| Reconhecimento | Um dos cientistas mais influentes do mundo em 2025 (Elsevier) |
| Grupo de Pesquisa | Quantum Information and Quantum Matter |
| Área Principal | Informação Quântica (usar as regras da física quântica para processar informação) |
| O Que Ele Estuda? | Computação Quântica, Criptografia Quântica, Fundamentos da Física Quântica |
| Conexões com Outras Áreas | Inteligência Artificial (Aprendizado de Máquina) e Teoria da Causalidade |
| Exemplo de Pesquisa 1 | Algoritmos quânticos para analisar sinais cerebrais com mais precisão (com a UFPE). |
| Exemplo de Pesquisa 2 | Métodos para criar e medir estados quânticos entrelaçados (com a Universidade de Roma). |
Um Orgulho Potiguar
Ao mesmo tempo, esse reconhecimento do professor Rafael e dos outros seis pesquisadores da UFRN coloca o Rio Grande do Norte no mapa da ciência de ponta mundial. É um motivo de grande alegria para a universidade, para o estado e para todos nós.
Mostra que, com investimento, talento e dedicação, somos capazes de produzir conhecimento de altíssima qualidade, competindo de igual para igual com os maiores centros de pesquisa do planeta.


