Você conhece a história do Padre Zé Coutinho? Ele foi um sacerdote nordestino, tão querido na Paraíba que era chamado carinhosamente de “Pai dos Pobres”. E agora, a sua trajetória de fé e amor ao próximo ganha apoio oficial para ter reconhecimento rumo à beatificação.
A princípio, a vida dedicada do Padre Zé está sendo analisada pelo Vaticano. Dessa forma, o povo paraibano está se unindo para que essa história de dedicação seja conhecida pelo mundo inteiro.
Qual a importância do Padre Zé?
Nesta semana, a Assembleia Legislativa da Paraíba realizou uma sessão especial só para falar da importância do Padre Zé. O deputado Hervázio Bezerra, que conheceu o padre pessoalmente, emocionou a todos ao contar sobre a grandeza espiritual dele. “Minha mãe foi professora no Instituto Padre Zé. Ele era de uma grandeza espiritual que nos faz falta. Estamos praticando hoje um ato de justiça”, disse o deputado.
Contudo, Padre Zé não ficava apenas dentro da igreja. Antes de mais nada, ele era conhecido por suas notáveis ações de caridade e por sua dedicação total aos mais necessitados. Dessa forma, ele era aquele tipo de pessoa que via uma necessidade e corria para ajudar. Assim, sua vida foi um verdadeiro exemplo do que é colocar a fé em prática, ajudando quem mais precisa em todo o estado.
Afinal, o legado do Padre Zé dura até hoje. O hospital filantrópico com seu nome existe até hoje e um bairro no Centro de João Pessoa homenageia o religioso.

O que é Beatificação?
Para quem não sabe, a beatificação é uma das etapas no processo que pode levar uma pessoa a ter reconhecimento como santa pela Igreja Católica. Ao mesmo tempo, é um reconhecimento oficial de que ela viveu uma vida de virtudes heroicas e assim virou um exemplo. É um passo muito importante.
Em suma, a história do Padre Zé Coutinho nos lembra que a santidade está nas coisas simples: na caridade, no acolhimento e no amor ao próximo. Que ele continue a inspirar a todos nós!
Padre José da Silva Coutinho – “O Pai dos Pobres”
| Categoria | Detalhes |
|---|---|
| Nomes e Títulos | Padre Zé Coutinho, “Pai dos Pobres”, “São Francisco Paraibano”, Monsenhor |
| Nascimento | Esperança (Brejo Paraibano) |
| Vida Artística | Regente, músico e professor de “Canto Gregoriano e Música” Fundou a orquestra Regina Pacis (1912-1920) Fundou o jornal O Lábaro (1912-1920) Compositor de hinos, novenas, maxixes, dobrados e valsas |
| Ordenação | 23 de março de 1920, na Catedral Metropolitana de João Pessoa |
| Atuação Pastoral | Trabalhou na Igreja de Nossa Senhora das Mercês |
| Obras Sociais (Legado) | Instituto São José (ISJ) (1935) – Abrigo para pessoas necessitadas Casa do Pobre / Casa Padre Zé – Recebeu doação de um sítio no bairro Tambiá Hospital Padre Zé (1965) – Fundado a partir da Comissão de Proteção ao Indigente |
| Método de Sustento | Percorria as ruas pedindo esmolas para manter suas obras, com a frase: “A esmola de meus pobres, prezado” |
| Saúde e Morte | Faleceu em 5 de novembro de 1973, em João Pessoa, após passar mal durante um de seus peditórios. Já usava cadeira de rodas nos últimos anos de vida. |
| Reconhecimentos | Patrono da Assistência Social na Paraíba Documentário “Padre Zé Estende a Mão” (1969/70), de Jurandy Moura |
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