Nos últimos meses, diversas cidades no Nordeste brasileiro registraram tremores de terra. Estes fenômenos naturais, embora de baixa intensidade, chamam a atenção das autoridades e da população local. Acompanhados de perto pelo Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LabSiS/UFRN), esses eventos sismológicos têm ressaltado a importância do monitoramento constante dos fenômenos naturais.
Entre as cidades que registraram tremores recentemente estão Caruaru e Belo Jardim em Pernambuco, João Câmara, Parazinho e outras cidades no Rio Grande do Norte, Pereiro, Iraucuba, Pacajus, Sobral, Maranguape, Palhano e outras no Ceará, Tanque Novo na Bahia, Presidente Vargas no Maranhão, Jaguarari, Sítio do Mato, Jacobina e outras na Bahia, além de Canhoba em Sergipe e Julio Prestes no Piauí, e Maceió em Alagoas.
Cidade teve 10 tremores em um só dia
No início desta segunda-feira (4), a cidade de Maranguape, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), testemunhou uma série de dez tremores de terra na madrugada, com magnitudes variando entre 1.0 e 1.8 na escala Richter (mR). Embora esses eventos sejam de baixa intensidade, eles alertam para a presença de uma falha geológica ativa na região, o que exige vigilância e monitoramento constantes.
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O Laboratório Sismológico da UFRN tem desempenhado um papel fundamental no monitoramento desses eventos sísmicos. Segundo o LabSiS, os tremores são originados de uma falha geológica ativa na área, indicando uma atividade geológica em andamento que requer atenção cuidadosa.
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O que são tremores de terra
Os tremores de terra, ou terremotos, são fenômenos naturais que ocorrem pelo movimento das placas tectônicas na crosta terrestre. Quando as placas se movem, acontece a liberação da energia acumulada nas falhas geológicas. Desse modo, resultam em vibrações que se propagam pelo solo. Esses tremores podem variar em intensidade, sendo medidos pela escala Richter, e podem ter diferentes impactos, desde imperceptíveis até danos significativos em estruturas.
Em resumo, diante desse cenário, o monitoramento sísmico contínuo é essencial para entender e mitigar os riscos associados aos tremores de terra. Desse modo, garantem a segurança das comunidades afetadas. O LabSiS/UFRN é referência no Nordeste neste assunto. Ele segue vigilante, fornecendo informações precisas e atualizadas para orientar medidas preventivas e de resposta diante desses eventos naturais.