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Conheça a Nordestina que ganhou o Prêmio Mulheres do Agro

Nos últimos anos o Brasil conhecendo o Agronegócio do Nordeste. Uma região tão grande e diversa, que vem crescendo com muita tecnologia e inovação, num setor crucial para o Brasil.

Realizado desde 2018, o troféu já foi concedido a 45 mulheres que estão à frente de propriedades de pequeno, médio e grande porte. Para a edição de 2023, o projeto passa a contar com o apoio de cinco entidades parceiras: Embrapa, Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas (Andav), Faculdade de Tecnologia (Fatec) Pompeia, Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz (Fealq) e Fundação Shunji Nishimura de Tecnologia.

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O segmento criou em 2018, o Prêmio Mulheres do Agro. O projeto tem dois objetivos: Dar espaço e valorizar o trabalho das mulheres que fazem a diferença no campo. Com isso, o projeto incentiva e valoriza a presença das mulheres no agronegócio. Desde a primeira edição, a premiação recebeu mais de 900 inscrições e reconheceu 45 agropecuaristas de diferentes regiões do país. O prêmio é destinado às mulheres que se destacam à frente da gestão de propriedades agrícolas, sejam elas pequenas, médias ou grandes propriedades.
A premiação é idealizada pela Bayer em parceria com a Associação Brasileira do Agronegócio (Abag).

A premiação é destinada às proprietárias de pequenas, médias ou grandes propriedades ou sócias que, de alguma maneira, estejam à frente da gestão da propriedade em território nacional.

A edição de 2023 da premiação tiverram as inscrições encerradas, e as vencedoras serão conhecidas durante Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio, nos dias 25 e 26 de outubro em São Paulo,

VENCEDORA NORDESTINA PARAIBANA EM 2022

O Rancho Isabelle Chaves é uma empresa especializada no cultivo de hortaliças, ervas finas, microvegetais e flores comestíveis por meio do sistema hidropônico de produção. O Rancho Isabelle Chaves trabalha em conjunto com os chefs de cozinha e restaurantes parceiros. Essas trocas e experiências nos impulsionam a cultivar produtos especiais, que agregam valor a criativa gastronomia paraibana.

A empresa tem um foco na proximidade os clientes e as boas práticas na agricultura, para que sempre oferecer um produto ultra fresco e de alta qualidade.

Segundo recente matéria na revista Exame, a empresa informou a meta de captação de credito para investimento “O hortifrúti fica à margem das grandes produções de commodities, mas faturamento não significa lucro, e as empresas deste setor podem ser ainda mais rentáveis e lucrativas”, afirma a empreendedora Isabelle Chaves.

Rayssa e Glauber Chaves, administradores do Rancho Isabelle Chaves, ambos com formação em Direito, perceberam que a afinidade com o campo criada durante o período de isolamento da Pandemia, falou mais alto em dezembro de 2019, quando uma oportunidade singular mudou o curso de suas vidas. Um amigo da família ofereceu os materiais para um sistema hidropônico – método de cultivo de plantas sem a necessidade de solo, com as raízes imersas em água – por um preço muito atrativo. Desse modo, como destaca Rayssa Chaves, o investimento inicial foi de 50 mil reais e o projeto saiu do papel mais rapidamente do que poderiam imaginar. A empresa hoje tem uma produção de cerca cinco toneladas de alimentos frescos por mês, e tem como clientes os principais restaurantes de Joao Pessoa.

“Em um dia em que eu estava lendo uma petição e um cliente ligou para informar sobre a entrega dos alfaces, percebi o quanto estava dividida e compreendi que não seria viável conciliar as duas atividades simultaneamente”, afirma.

Foi nesse momento que a dedicação da empreendedora se voltou inteiramente para a empresa especializada no cultivo de hortaliças, ervas finas, microvegetais e flores comestíveis por meio da hidroponia. Um negocio que está em crescimento antes da Pandemia e agora está voltando com tudo.

Vislumbrando o futuro sustentável, Rayssa Chaves vê na hidroponia a “agricultura do amanhã”, proporcionando uma produtividade elevada em áreas reduzidas e em um ambiente mais controlado em termos de recursos, principalmente água e insumos, como o uso de agentes biológicos para o controle natural de pragas.

É essa visão de longo prazo que consolida a sustentabilidade como um dos fundamentos do Rancho Isabelle Chaves. Rayssa e seu irmão consideram investir na instalação de placas solares para reduzir os custos de energia.

Até o final de 2024, a empresa almeja captar 1 milhão de reais, por meio de parcerias com bancos e cooperativas de crédito. “O setor de hortifrúti pode estar à margem das grandes produções de commodities, mas é importante lembrar que faturamento não se traduz em lucro, e as empresas deste segmento têm potencial para serem ainda mais rentáveis e lucrativas”, ressalta a empreendedora.

SAIBA MAIS https://www.instagram.com/p/Cl9Ruh2JyJI/ // www.ranchoisabellechaves.com.br

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MERCADO DE FLORES COMESTÍVEIS

O mercado de flores comestíveis no Brasil tem ganhado cada vez mais destaque e interesse, refletindo uma tendência global de valorização da gastronomia e da busca por experiências culinárias únicas e sofisticadas. As flores comestíveis, além de agregarem sabor e aroma a pratos, também têm propriedades nutricionais interessantes.

Aqui estão alguns pontos importantes sobre o mercado de flores comestíveis no Brasil:

 

Variedade e Diversidade de Espécies:O Brasil possui uma rica biodiversidade, o que se traduz em uma grande variedade de flores comestíveis disponíveis. Algumas das mais populares incluem capuchinha, amor-perfeito, borago, nastúrcio, entre outras.

 

Uso em Alta Gastronomia: 

As flores comestíveis são frequentemente utilizadas por chefs renomados e em restaurantes de alta gastronomia para agregar elegância e sofisticação aos pratos. Elas podem ser empregadas em saladas, sobremesas, guarnições e até em coquetéis.

 

Aplicação em Confeitaria e Pâtisserie:As flores comestíveis são muitas vezes utilizadas na decoração de bolos, doces, tortas e sobremesas, conferindo um toque artístico e colorido aos produtos.

 

Tendência Sustentável e Local:A busca por ingredientes locais e sazonais tem impulsionado o consumo de flores comestíveis, já que muitas vezes são produzidas em pequenas fazendas ou jardins locais, o que reduz a pegada ambiental.

 

Segmento de Flores Exóticas:Espécies de flores exóticas e menos comuns também estão ganhando espaço no mercado, proporcionando novas opções para chefs e consumidores que buscam inovação e diferenciação.

 

Cultivo Orgânico e Sustentável:Dada a sensibilidade das flores, muitos produtores optam por métodos de cultivo orgânico, sem o uso de pesticidas ou produtos químicos, garantindo a qualidade e segurança alimentar dos produtos.

 

Desafios Regulatórios:O mercado de flores comestíveis no Brasil ainda enfrenta alguns desafios regulatórios em relação aos padrões de segurança alimentar e às especificações para o cultivo e comercialização.

 

Potencial de Exportação:Com a crescente demanda por ingredientes exóticos e de alta qualidade em mercados internacionais, as flores comestíveis brasileiras têm um grande potencial de expansão para o exterior.

 

 

O NORDESTE TEM POTENCIAL PARA FLORES COMESTÍVEIS

A presença de flores comestíveis em restaurantes do Nordeste do Brasil pode variar, e nem todos os estabelecimentos oferecem pratos que incluam flores em seus cardápios. No entanto, muitos restaurantes de alta gastronomia e casas especializadas em culinária criativa podem incorporar flores comestíveis em suas receitas, especialmente em pratos mais elaborados e sofisticados.

A disponibilidade de flores comestíveis em restaurantes pode depender da época do ano, da criatividade do chef e das tendências culinárias locais. Além disso, é importante ressaltar que a inclusão de flores em pratos deve ser feita com cuidado, garantindo que as flores sejam seguras para o consumo e estejam de acordo com as regulamentações de segurança alimentar.

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