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Comerciantes comemoram boas vendas no São João e destacam importância do crédito para retomada de pequenos negócios pós pandemia

Conheça a história de comerciantes que não tinham como reativar negócios para São João 2022 e que tiveram uma nova chance através do crédito pré-aprovado oferecido pelo will bank

“Quando anunciaram que esse ano teríamos a festa de São João de volta eu fiquei feliz, mas, ao mesmo tempo, desesperada. Porque mesmo sabendo que eu poderia voltar a trabalhar, eu não tinha como recomeçar, pois estava sem dinheiro, e sem linha de crédito pra reativar meu negócio”. O relato é de Franciilda dos Santos Silva, comerciante que trabalha há 27 anos no São João de Campina Grande, na Paraíba, e que por causa da pandemia ficou sem renda, entrando num endividamento para sobreviver.

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Para Fia, como é mais conhecida, esse foi o São João da retomada, e, a história dela é apenas um exemplo de como o acesso ao crédito pode transformar a vida das pessoas. Foi pensando nisso que o will bank, banco digital com 60% de seus clientes no Nordeste, criou o Crédito Junino para decidiu liberar crédito para todos os comerciantes que trabalhavam na festa de São João em Campina Grande.
Na realidade de muitos comerciantes do Nordeste, o mês de São João é mais que uma festa cultural e religiosa. “Essa é a oportunidade de garantir uma renda que assegure o sustento da família nos outros meses do ano”, explica a comerciante.

Franciilda é dona de um dos quiosques mais famosos do Parque do Povo, em Campina Grande: o “Bom Que Dói”, nome de um drink criado por ela que mistura cachaça artesanal com leite condensado. Para a comerciante, o São João sempre foi sinônimo de lucro. Ela nunca imaginava que enfrentaria as dificuldades que surgiram com a pandemia de COVID-19.

Sem renda fixa e sem os festejos, a família da Fia passou a ser sustentada pela filha dela de 26 anos, que trabalha numa escola em Campina Grande e que recebe um salário-mínimo. Fia e o marido até tentaram adaptar o negócio ao delivery, mas as entregas não trouxeram nem de perto a mesma rentabilidade da festa. A falta de recursos fez Franciilda entrar num processo de endividamento.
Outras vidas, mesmas histórias.
Quem também sempre depende do lucro no São João para o sustento nos outros meses do ano é Risonalda Ferreira da Silva. O nome diferente deu a ela o apelido de “Sorriso” e não foi em vão, pois mesmo com tantas dificuldades ela está sempre sorrindo e vivendo a vida buscando positividade.

Sorriso trabalha no São João de Campina Grande há 22 anos, começou como funcionária de uma das barracas da festa, depois foi sorteada para ter a própria barraca: A “Barraca da Sorriso”. Nela, Sorriso vende comidas regionais feitas em panela como fava, picadinho de bode, macaxeira com carne seca, calabresa e caldinhos. Assim como aconteceu com Fia do “Bom Que Dói”, Sorriso também se endividou na pandemia e não sabia como comprar insumos para reativar a barraquinha para o São João deste ano.

“Minha filha até me emprestou o salário dela, mas só deu pra pagar as taxas do evento, de água e de luz. Eu não tinha como comprar mais nada. Então, como eu começaria a fazer meus drinks pra vender?”, questionou a comerciante.
Sabendo dessa dificuldade para retomada dos negócios, o Will Bank, um dos patrocinadores do São João de Campina Grande, liberou um cartão de crédito pcom limite mínimo de R$ 500 para todos os comerciantes cadastrados no evento. Essa ação mostrou como existem pessoas que buscam essa segunda chance. Dos 450 comerciantes, 120 solicitaram o cartão em menos de uma semana.
O recomeço

“No dia que o cartão chegou na minha casa eu chorei. Porque meus outros cartões foram bloqueados, pois na pandemia não consegui mais pagar. Na mesma hora, tomei um banho e fui correndo pro mercado comprar bebidas e comidas para preparar. A festa começou e eu estava com minha barraca pronta, os clientes estão vindo, estou vendendo bem e já pagando todas as minhas contas atrasadas. Eu sei que vou pagar todas as minhas dívidas até o fim da festa e ainda vou guardar pro resto do ano”, disse Sorriso.
E sabe a Fia? Ela também tá conseguindo ajustar as contas. “Peguei o cartão e fui comprar leite condensado e frutas para fazer meus drinks. Foi minha salvação. É muito ruim você saber que tem um bom produto, que tem clientes, mas não ter 1 real pra recomeçar. Eu me emociono porque o São João representa muito pra mim e minha família e agora eu sei que vou pagar minhas contas com dignidade e limpar meu nome na praça”, explica Fia.

Crédito controlado

“É uma identificação cultural muito forte. É muito mais de uma festa. Gera emprego e renda. Estar nesse evento é muito mais que uma questão econômica, mas pode ter certeza de fazer parte da história. Nessa hora eu sinto o quanto o nosso São João é forte”, relata o comerciante Lucinei Cavalcanti, que também usou o crédito do Will Bank. Ele é comerciante há 14 anos no Parque do Povo. Dono da barraca Pit Stop Junino, Lucinei vende cuscuz recheado, além de ter uma ousada receita de frango na casquinha de sorvete e molho defumado, que faz muito sucesso.
“No meu caso eu também sou professor universitário e artesão. Tenho outras fontes ao longo do ano. Ao contrário de muitos comerciantes que usaram o crédito pra iniciar os negócios, eu estou usando agora pro fim da festa. Eu quero aproveitar já a margem de lucro pra dar uma respirada no meu orçamento e o que falta pra terminar o São João eu vou pagando de forma parcelada nos próximos meses, disse o comerciante.
A ação realizada com os comerciantes mostra como o acesso ao crédito pode ser importante nesse cenário de retomada econômica pós-pandemia. Os exemplos dos comerciantes do Parque do Povo mostram que uma nova chance de crédito é a grande oportunidade que alguém espera para buscar a autonomia com dignidade e inclusive sair da lista de inadimplentes e negativados do nosso país.

“Essa experiência que tivemos em Campina Grande mostra que, nesse cenário de retomada econômica pós-pandemia, é necessário rever os critérios de linha de crédito. Temos muitas pessoas que tiveram problemas financeiros por causa da crise sanitária e que nesse momento precisam apenas de uma chance pra poder reencontrar a autonomia financeira. O will acredita que o acesso a crédito é um direito humano”, disse Agatha Justino, porta-voz do Will Bank.

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