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Coca-Cola vai levar água para 13 mil escolas públicas do Nordeste

A água é um recurso essencial para a vida e para o desenvolvimento humano. No entanto, milhões de pessoas no Brasil sofrem com a escassez hídrica e a falta de acesso à água potável, especialmente nas regiões mais secas do país. Essa situação afeta não apenas a saúde e o bem-estar das comunidades, mas também a educação das crianças e dos jovens, que muitas vezes precisam se deslocar longas distâncias para buscar água ou enfrentam condições precárias nas escolas.

Para enfrentar esse desafio, a Coca-Cola Brasil, em parceria com a Cáritas NE2, lançou o projeto “Escolas de Chuva”, uma iniciativa que visa disponibilizar água às escolas públicas do semiárido brasileiro por meio da captação e armazenamento da água da chuva. O projeto faz parte do programa Água + Acesso, que tem como objetivo ampliar o acesso à água tratada em comunidades vulneráveis em todo o país.

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O que é o projeto Escolas de Chuva?

O projeto “Escolas de Chuva” consiste na construção de cisternas e outros sistemas de captação de água pluvial nas escolas selecionadas, que passam a ter acesso à água para o consumo básico dos alunos e funcionários, bem como para fins educacionais, como a criação de hortas escolares. Além disso, o projeto promove a formação e a sensibilização dos gestores, professores, alunos e comunidade escolar sobre a importância da água e da convivência com o semiárido.

A primeira escola beneficiada pelo projeto foi a Escola Municipal Inácio Luís de Lima, localizada no Distrito de São José da Mata, Campina Grande, na Paraíba. A escola recebeu uma cisterna com capacidade para armazenar 52 mil litros de água da chuva, que é captada pelo telhado da instituição e conduzida por calhas até o reservatório. A água é tratada com cloro e filtrada antes de ser utilizada.

O projeto visa fornecer água e conhecimento para o uso sustentável.

A diretora da escola, Maria José da Silva, conta que o projeto trouxe muitos benefícios para a comunidade escolar. “Antes do projeto, nós tínhamos muita dificuldade com a água. Nós dependíamos do carro-pipa, que nem sempre vinha. Às vezes, ficávamos sem água para beber, para lavar as mãos, para limpar a escola. Agora, com a cisterna, nós temos água garantida. Nós usamos a água para beber, para cozinhar, para lavar os pratos, para regar as plantas. Nós também fizemos uma horta com os alunos, que aprendem sobre o cultivo de alimentos orgânicos e sobre a importância de economizar água”, relata.

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Aprendendo a usar a água conscientemente

Além da cisterna, a escola também recebeu um kit de irrigação por gotejamento e um kit pedagógico com materiais didáticos sobre o tema da água e do semiárido. Os professores participaram de oficinas de capacitação sobre como utilizar esses recursos em suas atividades pedagógicas. Os alunos também foram envolvidos em diversas atividades lúdicas e educativas sobre o assunto.

O diretor de Relações Governamentais da Coca-Cola Brasil, Victor Bicca, destaca que o projeto “Escolas de Chuva” está alinhado com os compromissos globais da empresa com relação à água e à sustentabilidade. Segundo ele, a Coca-Cola Brasil tem como meta devolver à natureza e à sociedade o equivalente a 100% da água utilizada em suas operações até 2030, por meio de programas de conservação ambiental, proteção de bacias hidrográficas e acesso comunitário à água.

Uma escola de Campina Grande foi a primeira beneficiada.

“Para nós, a água é um tema prioritário e está relacionado à sustentabilidade do nosso negócio e do planeta. Por isso, nós investimos em projetos que contribuem para melhorar a qualidade e a disponibilidade de água nas comunidades em que atuamos. O projeto ‘Escolas de Chuva’ é um exemplo disso. Ele não só leva água para as escolas, mas também educação, saúde, alimentação e cidadania para as crianças e os jovens do semiárido brasileiro”, afirma.

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13 mil escolas beneficiadas

O projeto “Escolas de Chuva” pretende beneficiar mais de 13 mil escolas públicas na região Nordeste que enfrentam problemas de acesso inadequado à água, de acordo com dados do Censo Escolar 2020. Para isso, o projeto conta com a parceria da Cáritas, uma organização que atua na promoção do desenvolvimento sustentável e solidário no semiárido, e com o apoio do poder público municipal, que auxilia na seleção e no acompanhamento das escolas.

Para que uma escola possa ser contemplada com o projeto, é necessário que atenda a diversos critérios, como ter um local adequado para a construção das cisternas, ter capacidade de realizar a manutenção das tecnologias e, principalmente, ter o engajamento dos gestores e professores, que devem participar ativamente das formações e capacitações oferecidas pelo projeto e atuar como multiplicadores de conhecimento para os alunos e a comunidade escolar.

A Secretária Executiva Regional da Cáritas, Neilda Pereira da Silva, ressalta que o projeto “Escolas de Chuva” é uma iniciativa que valoriza a cultura e a identidade do semiárido, ao mesmo tempo em que promove a transformação social e ambiental da região. “O projeto é uma forma de garantir o direito humano à água e à educação para as populações mais vulneráveis do semiárido. Ele também é uma forma de fortalecer a convivência com o semiárido, reconhecendo-o como um espaço de vida, de potencialidades e de resistência”, conclui.

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