Cinco tendências de marketing para 2021
O isolamento social vivido durante 2020 fez com que as marcas e o varejo se reinventassem no ambiente digital: sem a experiência presencial, ficou por conta do ambiente online conquistar, reter e fidelizar os clientes. Novidade para muitos varejistas, o marketing digital entrou em cena para impulsionar as estratégias. “Já vínhamos liderando e incentivando a digitalização do varejo e, com isso, o crescimento da importância do marketing digital. Mas sabemos que muitos não tinham familiaridade e precisaram aprender ao longo do ano”, explica Anna Karina Silva Pinto, Diretora de Marketing na Linx.
Com o impulsionamento da área neste ano, 2021 deve estrelar grandes mudanças. “O que funcionou em 2020 pode não funcionar da mesma maneira daqui em diante. Esse é o momento para os últimos ajustes de objetivos e estratégias para o próximo ano”, aponta Anna. Para ajudar a guiar o planejamento, a executiva listou cinco tendências, com base em pesquisas do setor, para prestar atenção e se posicionar bem no ambiente digital.
Conteúdo nativo
Nos últimos anos, a criação de conteúdo próprio ganhou força em newsletters, blogs, vídeos, redes sociais e em diversos outros formatos. A estratégia, chamada de Marketing de Conteúdo, veio para ficar, e hoje praticamente todas as áreas de comunicação e marketing investem em algum nível nela.
Um desafio constante nesse campo é se manter relevante, interessante e, claro, com alto engajamento e alcance, sempre impulsionando as mensagens-chave da empresa. Anna Karina indica que o primeiro passo é conhecer o seu público para direcioná-lo da forma correta e o segundo passo é ousar, apostar em novos formatos e ser criativo. “Textos em áudio, infográficos animados e podcasts. Até na realidade aumentada, por que não? Apostar em novas frentes é sempre muito válido para entender o que funciona ou não para o seu público”, diz.
Buscar o cliente
Apesar de parecer uma estratégia apenas do lojista, o marketplace também é sobre marketing. “Essa é uma solução que ganhou força em 2020 com a necessidade de digitalização rápida do comércio e que se mostrou acertada: é um meio de exposição rápida e efetiva, atingindo um público grande – um diferencial para o pequeno empreendedor, por exemplo”, explica.
Uma dica da especialista é integrar os canais de atendimento e vendas com as redes sociais, facilitando ainda mais a comunicação com o cliente. “A linguagem mais descontraída das redes sociais pode apoiar campanhas integradas, que mesclam comunicação e marketing, impulsionando engajamento e os resultados em geral”, diz.
Além disso, para auxiliar na conversão de vendas, a executiva também defende que o uso de retargeting deve crescer nos próximos meses. Na Black Friday, por exemplo, cerca de 51 milhões de ações de retargeting foram aplicadas pelos clientes da Linx, o que gerou ainda um aumento de 6,9% nas compras por e-mail, indicando que o cliente foi recuperado pelas marcas.
Lives nichadas
A modalidade que bombou no começo do isolamento social foi perdendo força ao longo do ano e muitos profissionais de marketing decidiram desconsiderar a estratégia para 2021. Porém, Anna Karina defende que as Lives ainda são uma boa estratégia, desde que usada da forma correta. “Vimos uma explosão de Lives no início da pandemia e a audiência foi minguando. Para o próximo ano, é preciso entender o público que você quer atingir e fazer esses eventos segmentados e especializados para determinado cliente ou consumidor. Existe um enorme potencial de sucesso e impacto direcionado se seguirmos por esse caminho”, explica.
SEO
Com o mundo digitalizado, é imprescindível estar ranqueado nas ferramentas de buscas – afinal, esta é a nova vitrine do universo online. “Melhorar o valor da pesquisa da sua marca é algo contínuo. Ter um calendário de conteúdos definido no início do ano pode dar um bom direcionamento para aplicar os princípios básicos. O que não pode é ignorar esse posicionamento, pois será fundamental que o cliente te encontre no mar de ofertas digitais”, recomenda.
Para melhorar o SEO, Karina indica estudar a semântica das buscas no Google que se relacionam ao negócio, entendendo o subtexto das pesquisas dos consumidores na plataforma. “É preciso entender não apenas as palavras-chave que se relacionam ao seu negócio. Embora sejam importantes, um estudo semântico, que indica o contexto dos termos quando pesquisados em conjunto, revelando a intenção da busca em si, muito mais do que apenas a palavra, ajudam muito na sua classificação de SEO”, aponta.
Data Science: use os dados
O uso de dados para prever tendências tem se tornado prática comum entre empresas, que já usam o método para realizar recrutamentos, melhorar o relacionamento e atendimento aos clientes e até para precificar produtos e serviços. “Cada vez mais se fala na revolução que o uso de dados pode trazer para o negócio. E vale também para o marketing. Entender o seu cliente ajudará a direcionar suas ações e impactá-lo no momento certo, no canal certo, da forma certa”, finaliza Anna.
FONTE: ASSESSORIA