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Cervejaria Capunga quer crescer usando novas formas de comercialização

A cervejaria começou a vender via e-commerce durante a pandemia, entregando direto ao consumidor.

A cervejaria artesanal pernambucana Capunga Craft Beer completou 7 anos de “vida” dando passos na direção de novos mercados. Recuperada do período mais duro da pandemia de Covid-19, a marca vê o faturamento crescer com o retorno do mercado de eventos, enquanto aposta fortemente no e-commerce, com pontos para retirada e delivery dos produtos, como a loja recém-inaugurada no Shopping Patteo, em Olinda. A expectatativa é de crescimento de 15 a 20% de 2022 para 2023.

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“A gente tem bastante experiência em fornecer chopp para festas particulares e também tem experiência em grandes eventos como casas de Carnaval e shows. Os anos de 2020 e 2021 foram horríveis. Nessa época, a grande receita da Capunga foi a venda para o consumidor final via e-commerce, entregando direto ao consumidor final, para beber em casa. É uma expertise que não tínhamos tão grande antes da pandemia, e agora que as coisas estão melhores, temos mais esse canal forte”, afirmou Salomão Wanderley, Gerente de Marketing da Capunga desde 2019.

Salomão conta que a Capunga já conta com uma unidade no bairro dos Aflitos, na zona norte do Recife, e agora aposta em uma unidade, em Olinda, mirando outros consumidores para pedidos de delivery e retirada.

“Nossa fábrica fica em Igarassu. E temos uma loja na frente do centro de distribuição, onde vendemos muito on-line, com delivery tanto quanto retirada. Vamos levar essa operação para o Patteo, porque nos Aflitos fica longe para o pessoal de Olinda”, explicou o gerente.

A cervejaria traz em seu nome, comunicação e identidade visual a raiz regional muito bem demarcada, “bem pernambucanos mesmo”, como definiu o próprio gerente. E a marca pensa além, com o desejo de expandir sua operação para, no futuro vender para todo o Brasil.

“É com muito orgulho que começamos tão pequenininhos e hoje distribuímos em grandes mercados. Levamos equipes comerciais para Vitória e Caruaru. Também há negociações para [vender em] João Pessoa, Natal e Maceió. Algumas redes de mercados que trabalham em outros estados também acabam levando nossos produtos”, conta Salomão, deixando evidente que toda e qualquer expansão da marca é fruto de muito planejamento estratégico.

“É um trabalho de formiguinha, uma coisa que tem que ser muito bem estruturada e pensada. A gente vai para dar certo, não numa aposta. Não adianta chegar no mercado por chegar, porque não vai vender. A nossa comunicação é muito forte, fazemos trabalho de reconhecimento de marca, precificação, posicionamento do produto no mercado. Temos que fazer negociações para estar bem exposto em locais para produtos premium”, detalhou o gerente da cervejaria.

No que diz respeito aos desafios da Capunga, Salomão coloca o custo de vida como o principal deles. “Quando a capunga surgiu em 2015, o mercado de cerveja artesanal era um, hoje é outro. O Brasil está ‘mais apertado’, o consumidor não tá consumindo tanto as cervejas ‘diferetonas’, que acabam sendo mais caras. As pessoas não deixam de beber, é fato, mas estão bebendo mais barato e a gente precisa acompanhar isso”.

Para se adequar, a marca retirou de linha alguns rótulos que já não davam mais o mesmo retorno de antes, apostando em manter um produto com qualidade e preço mais acessível disponível para os consumidores.

“Hoje um grande calo do consumidor é o preço. Cerveja artesanal sempre foi vista como cara, a gente participa do movimento que quebra isso. Hoje você encontra Capunga no supermercado com preço de Ambev. É parte do esforço que a gente faz aqui dentro com fornecedores para ter esse produto mais em conta na prateleira e continuar forte nas vendas”, explicou Salomão.

FONTE: MERCADO ECONOMICO / TEXTO: LARA TORRES

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