PIB do estado cresce acima da média nacional
No terceiro trimestre de 2023, o Produto Interno Bruto (PIB) do Ceará registrou um aumento de 2,24%, superando o índice nacional divulgado pelo IBGE, que ficou em 2,0% no mesmo período comparativo de 2022. Esses dados recentes foram apresentados pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), vinculado à Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) do Governo do Estado.
Ao analisar os três principais setores do PIB cearense (Agricultura, Serviços e Indústria), observa-se que o segmento de Serviços teve o melhor desempenho, alcançando um crescimento de 4,23% no terceiro trimestre de 2023 em comparação com o mesmo período do ano anterior. No confronto entre o terceiro e o segundo trimestre de 2023, a Agropecuária se destacou com um aumento de 2,40%.
O diretor Geral do Ipece, Alfredo José Pessoa de Oliveira, foi responsável por inaugurar a reunião de divulgação do PIB cearense, realizada no auditório do Instituto. Durante o evento, os analistas de Políticas Públicas do Ipece, liderados por Nicolino Trompieri Neto, coordenador do PIB, compartilharam os números econômicos do estado. Entre eles estavam Witalo Paiva, Alexsandre Lira, José Freire Júnior e Cristina Lima, todos da Diretoria de Estudos Econômicos (Diec), sob a liderança do professor Ricardo Pereira. O diretor de Estudos de Gestão Pública (Digep), José Fábio Bezerra Montenegro, também marcou presença.
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Quanto às projeções futuras, o Ipece estima um crescimento de 2,10% para o PIB cearense em 2023, conforme a quarta estimativa do ano referente a dezembro. Para 2024, a previsão é de um aumento de 1,91%, superando a estimativa para o PIB da economia brasileira, que é de 1,50%.
Além do Ceará, outros dez estados brasileiros, como Alagoas, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Sul e São Paulo, realizam o cálculo do PIB. Esse indicador, que utiliza a mesma ponderação das Contas Regionais, fornece uma visão preliminar da tendência de crescimento ou arrefecimento da economia no curto prazo, sujeita a ajustes quando forem calculadas as Contas Regionais definitivas, em colaboração com o IBGE e as 27 Unidades da Federação.
