Ceará tem parceria com Banco Mundial em prol do hidrogênio verde no mundo

Nordeste é a porta de entrada do mercado de hidrogenio verde no Brasil, e o Governo do Ceará vai integrar força-tarefa internacional para estruturar iniciativas de produção de hidrogênio.

O projeto do Banco Mundial foi lançado na COP 27, que aconteceu no ano passado, no Egito, e pretende debater desde financiamentos, tecnologias e modelos de negócio até governança e economia circular. A iniciativa tem o objetivo de ajudar a catalisar financiamentos significativos para investimentos em hidrogênio de fontes públicas e privadas. Entre as ações propostas pela parceria está a promoção da capacitação e soluções regulatórias, modelos de negócios e tecnologias para a implantação do hidrogênio de baixo carbono nos países em desenvolvimento.

Este grupo de trabalho contará com o apoio de outras entidades setoriais, como o Hydrogen Council, um dos maiores grupos de empresas de energia do mundo, o Hydrogen Europe, que representa o mercado energético europeu, e o NREL, laboratório de energia renovável do Departamento de Energia dos Estados Unidos.

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Câmara de Comercialização de Energia Elétrica

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) também integra o projeto, atuando com foco na certificação, contribuindo para a definição de critérios para a classificação do insumo como de baixo carbono.Segundo Talita Porto, vice-presidente da CCEE, o objetivo principal é criar um ambiente no mercado global que estimule a competitividade entre países e torne o hidrogênio de baixo carbono um negócio atrativo e seguro para os investidores.

“Uma das nossas principais defesas no âmbito internacional é o uso da energia gerada por hidrelétricas. Essa é uma das maiores vantagens do Brasil, um atributo que pode nos manter na liderança, mas ainda não há um consenso em relação a esse tipo de fonte em outros países”, afirma a executiva.

A executiva explica que o convite feito à CCEE é uma oportunidade de defender atributos que podem posicionar o Brasil como protagonista no mercado de hidrogênio e de avançar no trabalho que a Câmara já vem fazendo para estabelecer uma padronização da certificação de energia que será utilizada na fabricação do insumo.

REDAÇÃO

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