A movimentação econômica gerada pela cadeia de valor do Polo de Goiana, em Pernambuco, atingiu expressivos R$ 19,8 bilhões no Brasil neste ano. A instalação da fábrica da Stellantis na região não apenas impulsiona a economia local, mas também contribui significativamente para o desenvolvimento nacional, favorecendo fornecedores, prestadores de serviços e estabelecimentos comerciais ao longo de sua extensa cadeia produtiva.
A demanda gerada pelo Polo de Goiana tem um impacto positivo direto na economia, com a criação de empregos tanto diretos quanto indiretos, totalizando 60.000 postos de trabalho. A fábrica, que opera dentro dos parâmetros dos Regimes Automotivos Regionais, é um pilar na produção de 230 mil carros anualmente, resultando em significativos recolhimentos de impostos distribuídos em 8 Estados do país, com destaque para Pernambuco.
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A Stellantis se beneficia do enquadramento nos Regimes Automotivos Regionais, usufruindo de créditos presumidos de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados). Inicialmente concebido para impulsionar a industrialização na região Nordeste, o regime automotivo foi posteriormente estendido para a região Centro-Oeste. Até 2021, seis montadoras e indústrias de autopeças estavam enquadradas, distribuídas nos Estados de Pernambuco, Bahia, Ceará e Goiás. No entanto, é relevante destacar que duas delas encerraram suas operações no Brasil há dois anos, retirando-se da Bahia e do Ceará.