A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgada pelo IBGE revelou que o Brasil ultrapassou o número de 100 milhões de trabalhadores.
A população ocupada do país cresceu e hoje já soma 100,6 milhões de trabalhadores. Esse aumento representa uma alta de 2% em comparação com o mesmo período do ano anterior, o que equivale a um acréscimo de 1,957 milhão de pessoas.
Os setores que mais contribuíram para o aumento da população ocupada foram Transporte, armazenagem e correio (4,5%), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (1,9%) e Outros serviços (3,1%).
Por outro lado, a ocupação no setor da Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura registrou uma queda tanto em comparação com o trimestre anterior (-6,0%) quanto em relação ao mesmo período de 2023 (-6,9%).
Esses dados refletem não apenas a dinâmica do mercado de trabalho, mas também indicam tendências e padrões que podem influenciar políticas públicas e estratégias de emprego no país.
Número de desempregados cai em relação a 2023
Além disso, a pesquisa mostra ainda que a taxa de desocupação para o trimestre que acabou em em janeiro de 2024 ficou em 7,6%. Esse número é estável em comparação com o trimestre anterior. Contudo, em relação ao mesmo período de 2023, houve uma redução de 0,7 ponto percentual na taxa de desocupação.
O contingente de desocupados, representando aqueles que estavam em busca de trabalho, permaneceu em 8,3 milhões. Desse modo, mantendo-se estável trimestralmente e registrando uma queda de 7,8% em relação ao ano anterior, o que corresponde a 703 mil pessoas a menos.
Segundo Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, essa estabilidade na taxa de desocupação pode ser explicada pela sazonalidade do mercado de trabalho. Isso porque ocorre uma redução da desocupação no final do ano e um aumento nos primeiros meses do ano seguinte.