Desde julho do ano passado, a fonte solar tem crescido, em média, 1 GW por mês
De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), desde 2012 a fonte trouxe ao Brasil cerca de R$ 144 bilhões em novos investimentos e evitou a emissão de 36,8 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade.As instalações de sistemas solares fotovoltaicos no Brasil ultrapassaram a marca de 29 gigawatts (GW) de potência neste início de maio, o equivalente a 13,1% da matriz elétrica do país. O número considera tanto as usinas de grande porte quanto os sistemas de geração própria de energia em telhados, fachadas e pequenos terrenos.
Na geração distribuída, próxima ao consumo, são 20,5 GW de potência instalada em painéis fotovoltaicos, 98,8% de todas as conexões do segmento.Já as usinas de grande porte somam cerca de 8,5 GW. As 10 maiores estão na região Nordeste e no estado de Minas Gerais, de acordo com dados da Aneel.
Serra do Mel I (137 MW) e Serra do Mel II (103 MW) no município de mesmo nome no Rio Grande do Norte são as duas maiores usinas em termos de potência em operação no Brasil.Inauguradas pela Voltalia em 2022, elas somam 540 mil painéis fotovoltaicos fazem parte do maior cluster da companhia no mundo, que possui potencial de 2,4 GW.
O município Oliveira dos Brejinhos, na Bahia, fica a 600 quilômetros da capital Salvador e abriga as terceira, quarta, sétima e oitava maiores instalações: Sol do Sertão VIII (95 MW), Sol do Sertão XIII (75 MW), Sol do Sertão XII (54 MW) e Terra do Sol VII (54 MW).Operadas pela Essentia Energia, elas foram inauguradas no segundo semestre de 2021 e integram um complexo com mais de um milhão de painéis bifaciais.
Na quinta e sexta posição estão os empreendimentos Luzia 2 e 3, de 59 MW, da Neoenergia, que entraram em operação também no segundo semestre do ano passado, no município de Santa Luzia, na Paraíba.O grupo investiu cerca de R$ 457 milhões na construção dos parques, que comercializam a energia no mercado livre. A Neoenergia tem um contrato de 12 anos com a operadora de telecomunicações Claro e pretende vender 100% da energia até 2026.
REDAÇÃO com EPBR