O mundo financeiro do Brasil ganhou uma novidade desta a tarde desta quarta-feira (21). Trata-se da saída do então presidente Paulo Câmara e a chegada de um novo comandante para comandar o Banco do Nordeste. A princípio, que substitui o ex-governador de Pernambuco no cargo interinamente é Wanger Antônio de Alencar Rocha. Ele não é nenhum novato na casa: já era o diretor Financeiro e de Crédito do BNB. Nessa fase de transição, ele vai acumular as duas funções. Dessa forma, vai garantir que o trabalho não pare.
E Por Que Isso Aconteceu?
Paulo Câmara deixou o cargo seguindo as regras da política. Para poder se dedicar a uma possível campanha eleitoral em 2026, ele precisou sair agora para cumprir o período de “quarentena” que a lei exige.
Mas ele mesmo afirmou, em suas redes sociais, que deixa o banco com a sensação de dever cumprido, seguindo a orientação do presidente Lula de fazer a instituição crescer e chegar mais perto das pessoas.
O Legado da Gestão Anterior: Números que Impressionam
Paulo Câmara não saiu sem apresentar seu balanço. Durante o seu tempo no comando, o Banco do Nordeste viveu um período de muito crescimento. Para resumir os principais feitos, veja a tabela abaixo:
| O Que Aconteceu no BNB | Os Números e Ações |
|---|---|
| Empréstimos Contratados | Quase R$ 70 bilhões (previsão para 2024) |
| Apoio a Micro e Pequenos Negócios | Aumentou de 51% para 62% do total de financiamentos |
| Resultado Financeiro | Lucro mais alto da história do banco |
| Investimentos no Próprio Banco | Concurso público, capacitações e melhoria da infraestrutura |
Em suas palavras, a gestão “se aproximou dos setores produtivos”, ou seja, foi até os agricultores, os donos de pequenas fábricas e lojas, para oferecer crédito e assim gerar emprego e renda por todo o Nordeste.
E Agora, o Que Esperar?
A nomeação de um presidente interino – que já é da equipe de confiança de Paulo Câmara – dá uma pista importante: a expectativa é que Paulo Câmara volte para reassumir o cargo em janeiro de 2025.
Isso significa que a equipe e a forma de trabalhar devem se manter, garantindo estabilidade para os negócios e para quem depende dos financiamentos do banco.
É uma mudança de curto prazo para que, no futuro, o ex-presidente possa seguir seus planos políticos, sem abandonar o projeto que vem dando certo no Banco do Nordeste.
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