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Banco do Nordeste financia produção de cana-de-açúcar no Brejo paraibano

O Banco do Nordeste está apto a ofertar crédito aos produtores de cana-de-açúcar de oito municípios do brejo paraibano para investimentos na atividade. São 10 mil hectares potenciais para acesso a linhas de financiamento, com produção estimada em 520 mil toneladas de cana, sob as condições estabelecidas no zoneamento territorial, e que abrange os municípios de Alagoa Grande, Alagoa Nova, Alagoinha, Areia, Bananeiras, Borborema, Pilões e Serraria. Entre os itens financiáveis estão equipamentos específicos para mecanizar e modernizar a produção nas propriedades.

O crédito rural para o Brejo foi apresentado na abertura do I Salão Paraibano da Cachaça, na quarta-feira, 15. Em formatação virtual, o evento é realizado pela Universidade Federal da Paraíba (UEPB) até a sexta-feira, 17. Nos últimos anos, a região tem investido no turismo de experiência relacionado à cultura da cana, em antigos engenhos e fábricas de produção de cachaça. O zoneamento foi estabelecido em estudo realizado pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). No decreto nº 8.852, divulgado em setembro de 2020, o Ministério da Agricultura relaciona os municípios aptos ao cultivo da cana e os períodos indicados para plantio, além de autorizar o acesso ao crédito a bancos públicos para os produtores.

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Várias modalidades de empréstimos para o setor da cana-de-açúcar são oferecidos aos produtores, como a linha FNE Rural, que apresenta taxas e prazos conforme o empreendimento do cliente. “Estamos prontos para atender as demandas dos produtores rurais que queiram estruturar novas tecnologias e adquirir insumos para qualificar essa atividade que faz parte da história do Brasil. Estamos diante de uma importante cadeia de artigos do beneficiamento da cana, como a rapadura, a cachaça e o bagaço da cana moída que é vendido para alimentação animal, especialmente para a região do sertão. Além de ser uma referência da cultura da região e que atrai turistas para vivenciar como se dá a produção desses itens”, destaca o agente de desenvolvimento do BNB, Nazareno Félix.

O turismo é uma atividade adjacente e complementar à produção de cachaça artesanal nas fábricas e engenhos do Brejo paraibano. É um segmento em expansão, com expectativas de instalação de mais três novos engenhos de cachaça na região. Atualmente, são oito em funcionamento em Areia, dois em Alagoa Grande, além de outros espalhados pelos municípios que integram o zoneamento.

FONTE: ASSESSORIA

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