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Banco do Central faz importante anúncio sobre o futuro do Pix

Em um evento sobre criptoativos no Rio de Janeiro, o presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, reafirmou que o Pix é uma infraestrutura estratégica para o Brasil e continuará sob gestão pública. A declaração veio como ...
Redação, da Agência NE9
7 de agosto de 2025 - às 12:00
Atualizado 7 de agosto de 2025 - às 12:00
3 min de leitura
Pix é o pagamento instantâneo brasileiro. O meio de pagamento criado pelo Banco Central (BC) em que os recursos são transferidos entre contas em poucos segundos, a qualquer hora ou dia. É prático, rápido e seguro.

Em um evento sobre criptoativos no Rio de Janeiro, o presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, reafirmou que o Pix é uma infraestrutura estratégica para o Brasil e continuará sob gestão pública. A declaração veio como resposta a rumores e críticas sobre a possível privatização do sistema, que se tornou um dos principais meios de pagamento do país.

Por que o Pix deve continuar público?

Ao mesmo tempo, Galípolo destacou que manter o Pix sob administração do BC evita conflitos de interesse, que poderiam surgir se o sistema fosse controlado por instituições privadas:

“Se a gente tivesse qualquer tipo de incumbente sendo gestor do Pix, vocês imaginam os conflitos de interesse que poderíamos ter a cada decisão de incluir ou retirar um novo participante do sistema?”

Ele também lamentou as fake news que tentam descredibilizar o Pix, afirmando:

“Infelizmente, estamos num momento em que as coisas complexas são capturadas por debates distorcidos, onde versões podem ser mais interessantes do que os fatos.”

O impacto do Pix na inclusão financeira

Desde seu lançamento em 2020, o Pix revolucionou o sistema de pagamentos no Brasil, promovendo inclusão financeira e facilitando transações para milhões de pessoas. Alguns números impressionantes:

IndicadorDados Atuais
Chaves Pix cadastradas858 milhões
Transações diárias (média)250 milhões
Crescimento do cartão de crédito (2020-2024)+20,9%
Crescimento do cartão de crédito (2009-2019)+13,1%

Galípolo ressaltou que, ao contrário do que dizem críticos, o Pix não prejudicou os cartões – na verdade, as transações com crédito e débito cresceram mais após sua criação.

Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central. Foto_ Roque de Sá_Agência Senado Fonte_ Agência Senado

Investigações internacionais sobre o Pix

O sistema também está no centro de uma investigação comercial dos EUA, que questiona se o Pix impõe barreiras a empresas norte-americanas de pagamento. O Escritório de Comércio dos EUA (sob o governo de Donald Trump) alega que o Brasil poderia estar adotando práticas “discriminatórias” contra instituições financeiras estrangeiras.

O BC, no entanto, defende que o Pix é um modelo aberto e inclusivo, sem favorecimento a grupos específicos.

O Pix é um patrimônio nacional

A afirmação de Galípolo consolida o Pix como uma ferramenta essencial para a economia brasileira. Desse modo, garante acessibilidade, segurança e eficiência sob gestão pública. Enquanto fake news e pressões internacionais tentam minar sua credibilidade, os números mostram seu sucesso indiscutível.

E você, o que acha do Pix continuar sob controle do Banco Central? Deixe sua opinião nos comentários!

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