Brasil reforça protagonismo da sua canoagem
O Brasil encerrou sua participação no Olympic Hopes 2025, realizado em Račice, na República Tcheca, com um desempenho histórico. A delegação conquistou 17 medalhas – oito ouros, seis pratas e três bronzes – e ficou com a segunda colocação geral, atrás apenas da Hungria.
Entre os destaques da competição, os atletas do Nordeste tiveram papel fundamental, reforçando a força da região na renovação da canoagem nacional.

Baiana conquista ouro e inspira nova geração
A baiana Lorrane Santos Souza foi um dos grandes nomes da delegação. Ela garantiu o ouro no C1 200m sub-16 com o tempo de 49.270s, superando adversárias do Cazaquistão e do Canadá. Além disso, Lorrane integrou o quarteto feminino que conquistou a prata no C4 500m sub-17, mostrando consistência e talento em diferentes provas.
Piauienses levam o Piauí ao pódio internacional
O Piauí também brilhou em Račice com João Pedro Alves da Silva e Maria do Livramento Cunha (Bibi), ambos da Escola Iporanga de Canoagem, em José de Freitas (PI).
- Maria Cunha, de 17 anos, conquistou três medalhas: duas de bronze (C1 200m e C1 500m) e uma prata (C4 500m). Apontada como promessa da modalidade, ela consolidou sua posição como uma das grandes apostas do Brasil.
- João Pedro Alves, por sua vez, protagonizou uma das provas mais emocionantes ao conquistar o ouro no C2 1000m, ao lado de Lucas Espírito Santo. Além disso, levou a prata no C2 500m e participou do C4 500m, no qual o Brasil terminou em quarto lugar.
Reconhecimento e impacto regional
A secretária dos Esportes do Piauí, Josiene Campelo, celebrou o desempenho dos jovens nordestinos:
“Orgulho que transborda em José de Freitas. Nossos atletas brilharam mais uma vez na Olympic Hopes, dessa vez na República Tcheca. O investimento no esporte transforma vidas e revela talentos”, destacou.
Brasil se consolida como potência da canoagem
Portanto, com a soma das conquistas, o Brasil fechou o torneio como a segunda maior potência da competição, confirmando o potencial da nova geração da canoagem. Afinal, para os atletas nordestinos, os resultados representam não apenas medalhas, mas também a reafirmação de que o Nordeste é celeiro de talentos esportivos que estão escrevendo a história da modalidade.
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