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ATENÇÃO, NORDESTE! Governo tem R$ 2 bilhões para avançar tecnologia nas indústrias

Objetivo é promover salto tecnológico de micro e pequenas empresas

Ontem a noite, Geraldo Alckmin, vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), lançou o inovador Programa Brasil Mais Produtivo em Brasília. O principal objetivo é impulsionar um avanço tecnológico para micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) industriais no Brasil.

Esta nova etapa do programa destinará um investimento de R$ 2,037 bilhões para promover a transformação digital de 200 mil empresas de diversos setores industriais. O MDIC prevê que, ao longo de três anos, mais de 93,1 mil empresas serão atendidas diretamente para passar por essa revolução digital.

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Vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, lança o novo programa Brasil Mais ProdutivoFabio Rodrigues-Pozzebom Agência Brasil
Vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, lança o novo programa Brasil Mais ProdutivoFabio Rodrigues-Pozzebom Agência Brasil

Geraldo Alckmin destaca a busca objetiva do Brasil Mais Produtivo para diagnosticar, prognosticar e tratar as empresas industriais visando aprimorar a produtividade e a competitividade da economia.

O novo Brasil Mais Produtivo, até 2027, contemplará quatro modalidades de atendimento:

  • Plataforma de produtividade: conectando empresas a ferramentas e cursos essenciais para a transformação digital de forma contínua, beneficiando até 200 mil micro, pequenas e médias empresas.
  • Diagnóstico estratégico de gestão: identificação de oportunidades de melhoria e estabelecimento de novos caminhos para até 50 mil micro e pequenas empresas, através do Sebrae.
  • Otimização de processos industriais: consultorias especializadas do Senai para 30 mil micro e pequenas empresas, além de 3 mil médias indústrias. As consultorias abrangerão áreas como lean manufacturing (para aumentar eficiência e produtividade) e eficiência energética, combinadas com a formação profissional para impulsionar a força de trabalho do país.
  • Transformação digital: apoio ao desenvolvimento e implementação de tecnologias e soluções 4.0 em 360 empresas; transformação digital de 8,4 mil MPMEs através do acesso a pós-graduações especializadas do Senai em smart factory ou fábricas inteligentes.

Ricardo Alban, presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), classificou essa nova fase do programa como impactante para a realidade das micro e pequenas empresas, enfatizando a necessidade de encadeamento produtivo para consolidar a nova industrialização brasileira. Ele ressaltou que é fundamental permitir que toda a cadeia seja competitiva para que o processo seja sistêmico.

Alban sublinhou a importância do planejamento estratégico para os empresários, destacando que muitos, imersos na resolução diária de problemas, muitas vezes deixam de perceber o quanto um aumento na produtividade pode torná-los competitivos e aproveitar novas oportunidades.

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Parcerias

Nesta nova fase do programa Brasil Mais Produtivo, o MDIC articulou três novas parcerias para financiar a transformação digital das indústrias do país. Os novos parceiros são o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii).

Existente desde 2016, o Brasil Mais Produtivo já conta com a participação da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).

O diretor de Inovação da Finep, Elias Ramos, reafirmou o compromisso de disponibilizar recursos para apoiar a indústria do país. “As micro, pequenas e médias empresas têm um papel transformador e fundamental no sistema de inovação, pois elas podem questionar padrões e colocar o Brasil no trilho do desenvolvimento”.

O diretor de desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, José Luís Gordon, destaca que o banco tem a missão de apoiar as micro, pequenas e médias empresas.

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Ministro do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, Márcio França, fala durante lançamento do novo programa Brasil Mais Produtivo Fabio Rodrigues-Pozzebom Agência Brasil
Ministro do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, Márcio França, fala durante lançamento do novo programa Brasil Mais Produtivo Fabio Rodrigues-Pozzebom Agência Brasil

O ministro do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, Márcio França, entende que todos que empreendem por vocação ou por necessidade querem crescer, mas que ainda falta apoio e financiamento. Para Marcio França, a nova fase do programa Brasil Mais Produtivo muda a lógica de investimentos na atividade produtiva deste público. “Esse era o objetivo: a criação de um apoio especial para esses pequenos. O Brasil Mais Produtivo unifica tudo, cria os portais para termos financiamentos de formato reverso, onde o próprio banco oferece para quem quer empreender. E o programa cria uma forma de pontuação para o empreendedor”.

 

REDAÇÃO COM AGÊNCIA BRASIL

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