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Ao atingir R$ 47,93 bilhões, negócios com consórcios batem recorde no primeiro trimestre dos últimos dez anos ao crescer 42,8%

O balanço do primeiro trimestre do sistema de consórcios apresentou crescimento de 42,8% no volume de negócios realizados. O total alcançou R$ 47,93 bilhões, o maior dos últimos dez anos. O crescente interesse do consumidor, aliado à alta de quase 17,0% do tíquete médio, foram os principais fatores do cenário positivo.
Paralelamente, o total de 7,93 milhões de participantes ativos em março, ao superar o recorde histórico de 7,92 milhões de consorciados registrado em fevereiro, contou com aumentos em todos os segmentos – veículos leves, veículos pesados, motocicletas, imóveis, serviços e eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis – onde a modalidade está presente, ficou 7,0% maior que os 7,41 milhões anteriores.

Ao anotar avanço de 42,8%, os créditos comercializados saltaram de R$ 33,56 bilhões (jan.-mar./2020) para R$ 47,93 bilhões (jan.-mar./2021). Na comparação entre os mesmos períodos, o acumulado de adesões contabilizou 791,43 mil cotas, com alta de 10,3% sobre as 717,20 mil anteriores.
Enquanto a somatória de contemplações se retraiu em 8,7%, reduzindo-se de 340,16 mil (jan.-mar./2020) para 310,40 mil (jan.-mar./2021), o correspondente total de créditos concedidos cresceu 4,1%, subindo de R$ 13,80 bilhões (jan.-mar./2020) para R$ 14,36 bilhões (jan.-mar./2021).
Para Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios, “a convivência com as restrições determinadas pelas autoridades sanitárias tem provocado constantes adequações nas estratégicas de atuação das administradoras junto ao mercado. Sempre existem novos formatos de contatos e de abordagem, visando conscientizar, mostrar as diferenças e motivar os consumidores a aderirem ao consórcio”.

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Entre as principais razões pelas quais muitos interessados têm optado pela modalidade está o conhecimento sobre educação financeira, que inclui a gestão das finanças pessoais e o planejamento das futuras compras. Também estão considerados a inexistência de cobrança de juros, custos finais menores apoiados na baixa taxa de administração mensal, prazos de pagamentos mais longos com consequentes parcelas menores e acessíveis aos orçamentos mensais individuais, familiares e até empresariais.

As 791,43 mil adesões foram resultados dos acumulados das 352,57 mil novas cotas de veículos leves; 264,75 mil de motocicletas; 112,67 mil de imóveis; 27,93 mil de veículos pesados, 19,70 mil de serviços; e 13,82 mil de eletroeletrônicos. A média mensal verificada nos três primeiros meses, 263,81 mil, esteve acima da apresentada durante o ano de 2020, que chegou a 251,69 mil vendas.

Os dados dos primeiros trimestres dos últimos dez anos mostraram que o de 2021, com 791,43 mil novas cotas vendidas, classifica-o como o melhor da década, apesar da pandemia.
Na comparação dos volumes acumulados nas contemplações dos trimestres, durante a década, observou-se que o recorde ficou em 2015, com 357,70 mil. Houve, ao longo dos dez anos, volumes próximos ou acima dos 300 mil/ano, com créditos potencialmente injetados nos diversos elos da cadeia produtiva brasileira.
A somatória de 310,40 mil contemplações de janeiro a março teve origem nas 133,08 mil de motocicletas; 130,74 mil cotas de veículos leves; 20,52 mil de imóveis; 10,84 mil de veículos pesados; 9,85 mil de serviços; e 5,37 mil de eletroeletrônicos. A média mensal deste ano chegou a 103,47 mil, superando a alcançada no ano passado de 100,66 mil contemplações.
Com o avanço de 16,9%, o tíquete médio de março chegou a R$ 60,13 mil, acima dos R$ 51,44 mil do mesmo mês do ano passado, contribuindo, junto com o acumulado de adesões para o maior volume trimestral. Na comparação com o mês de fevereiro/21, ficou 6,2% abaixo, contudo, em relação a janeiro/21 esteve 5% maior.
O Sistema de Consórcios voltou a quebrar recorde histórico de participantes ativos em março ao atingir 7,93 milhões, ligeiramente superior à marca de fevereiro, quando chegou a 7,92 milhões. Ficou também 7,0% maior que o de março de 2020, quando chegou a 7,41 milhões de consorciados ativos.
Apesar das turbulências provocadas pela Covid-19, o Sistema de Consórcios vem se ajustando gradativamente de maneira a permitir que consorciados ou interessados possam receber e absorver as informações, optando pela modalidade.

“Ao registrar constante crescimento, passado um ano do início da pandemia, o mecanismo tem impactado consumidores com vários tipos de planos para aquisição de bens ou contratação de serviços e provocando mudanças de comportamento. Ao despertar a importância de suas características, os consórcios procuram apresentar vantagens em, inicialmente, analisar e planejar futuros compromissos, destacando evitar decisões como a do imediatismo de consumo ou a contratação de novos endividamentos, sempre dentro da boa gestão das finanças pessoais”, complementa Rossi.

Ativos e patrimônio líquido crescem e sistema de consórcios atinge 3,9% do PIB de 2020
Com características próprias, o sistema de consórcios, que completará 60 anos no próximo ano, mesmo enfrentando as dificuldades oriundas da Covid-19, transmite segurança e credibilidade para os participantes ativos e, de forma significativa, contribui para o desenvolvimento econômico nacional.

Em recente divulgação, o Banco Central apontou que os grupos de consórcios em andamento, mais a soma dos recebíveis e das disponibilidades e aplicações financeiras, alcançaram R$ 289 bilhões (dez/2020) contra R$ 253 bilhões (dez/2019), registrando aumento de 14,2%.
A análise dos últimos quatro anos, de dezembro de 2017 a 2020, os ativos administrados apresentaram crescimento de 40,3%, saltando de R$ 206 bilhões para R$ 289 bilhões. Paralelamente, o último resultado alcançou 3,9% de participação sobre o PIB do ano passado, que fechou em R$ 7,4 trilhões.
O sistema de consórcios também consolidou sua evolução no patrimônio líquido ajustado (PLA), em 14,5%, ao avançar de R$ 16,22 bilhões, em dezembro de 2019, para R$ 18,58 bilhões, naquele mês de 2020. Na comparação dos últimos quatro anos, a alta foi de 52,4%, quando relacionado com R$ 12,19 bilhões do fechamento de 2017.

FONTE: ASSESSORIA

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