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Aberta consulta pública sobre Estratégia Nacional de Inovação em Turismo. Recife e Salvador estão no projeto piloto do Governo Federal

Elaborado pelo Ministério do Turismo após um diagnóstico de consultores, texto estabelece diretrizes para reforçar a competitividade do setor no país e posicionar o Brasil como referência global na área

Apartir desta segunda-feira (30/8), cidadãos de todo o país têm a oportunidade de apresentar sugestões à Estratégia Nacional de Inovação em Turismo 2021-2024 (ENIT), que seguirá sob consulta pública até 30 de outubro por meio da plataforma Participa + Brasil, do Governo Federal (Participe AQUI). Estruturada pelo Ministério do Turismo após um diagnóstico conduzido pelo Wakalua – primeiro polo global de inovação em turismo -, a ENIT busca reforçar a competitividade e o desenvolvimento sustentável do turismo nacional.

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A meta é posicionar o Brasil como referência na área. A elaboração da estratégia foi precedida de entendimentos junto ao Conselho Nacional de Turismo (CNT) e à Câmara de Turismo 4.0, formada por representantes do MTur, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e do setor privado. O texto constitui um plano de longo prazo para nortear ações entre governo, academia e sociedade civil com vistas à inovação, seguindo diretrizes do Planejamento Estratégico 2020-2023 do MTur e do Plano Nacional de Turismo 2018-2022.

O ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, incentiva a participação na consulta e ressalta a importância da inovação para a recuperação do turismo no pós-Covid-19. “É essencial ouvirmos a sociedade para definirmos uma estratégia que contemple todos os avanços necessários. Já trabalhamos a criação de Destinos Turísticos Inteligentes no país, e essa estratégia orientará outras ações fundamentais à transformação digital do turismo, incrementando o seu poder de movimentar divisas e gerar emprego e renda”, frisa.

A Estratégia Nacional de Inovação em Turismo é composta por cinco eixos de atuação: cultura de inovação e transformação digital; estruturação do ecossistema e fomento; talentos para inovação; gestão pública e inteligência competitiva; e produto turístico e promoção. A estratégia, cujo texto final resultará em um projeto executivo com as contribuições recebidas, deve dar origem a projetos específicos, adequados às linhas de trabalho propostas, que serão acompanhadas por um comitê de gestão e terão resultados medidos por meio de indicadores de desempenho.

O secretário nacional de Desenvolvimento e Competitividade do Turismo do MTur, William França, destaca esforços no sentido de aprimorar o nível de inovação no setor e ressalta o grande potencial do Brasil na área. “Para nós, a inovação deve ser a principal diretriz em qualquer planejamento estratégico de turismo. O país conta com pelo menos 101 startups no setor, envolvendo quase 3 mil trabalhadores e um investimento de US$ 278 milhões, o que nos dá uma amostra do enorme potencial de avanços no turismo”, observa.

A ENIT leva em consideração as adaptações do setor turístico à nova realidade global do pós crise sanitária, tendo como referências diretrizes de reconstrução do segmento propostas pela Organização Mundial do Turismo (OMT). A gestão estratégica das ações ficará a cargo do Ministério do Turismo, sob supervisão do Comitê de Inovação em Turismo – a ser composto por representantes do CNT, do MCTI e da Embratur – e do Comitê Nacional de Iniciativas de Apoio às Startups, formado por órgãos públicos federais e pelo Sebrae.

DESTINOS – Atualmente, duas cidades representando cada uma das cinco regiões do Brasil participam do projeto-piloto de implantação de Destinos Turísticos Inteligentes (DTI), coordenado pelo MTur: Rio Branco/AC e Palmas/TO (Norte); Recife/PE e Salvador/BA (Nordeste); Campo Grande/MS e Brasília/DF (Centro-Oeste); Florianópolis/SC e Curitiba/PR (Sul); e Rio de Janeiro/RJ e Angra dos Reis/RJ (Sudeste). O projeto, pioneiro no país, busca estabelecer diretrizes e um formato nacional para a implantação de DTI.

COOPERAÇÃO – Renovado no final de 2020, o contrato de cooperação entre MTur e Wakalua, gerido pela Subsecretaria de Tecnologia da Informação e Inovação do MTur (STII), prevê a instalação de hubs da entidade no Brasil, os primeiros na América do Sul, entre outras iniciativas. O Wakalua promove suas ações por meio de colaborações público-privadas em diversas regiões do mundo, envolvendo startups, investidores, corporações, governos, instituições não-governamentais e academia vinculados ao setor de turismo.

FONTE: MINISTÉRIO DO TURISMO

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