A Reforma Tributária vai trazer benefícios para o Nordeste? Pelo menos na visão da governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, a resposta é sim. Ela celebrou a aprovação da matéria no plenário do Senado Federal na noite desta quarta-feira (8).
De acordo com Raquel, a reforma vai trazer ser boa Nordeste, pois irá permitir a redução das desigualdades regionais, o fortalecimento da competitividade e a manutenção dos incentivos às indústrias automobilísticas até 2032.
A princípio, Raquel Lyra esteve em Brasília para acompanhar a votação e dialogar com os senadores sobre a importância da reforma para o seu estado e para a região. Ela contou com o apoio dos três senadores pernambucanos: Teresa Leitão, Humberto Costa e Fernando Dueire, que votaram a favor da proposta.
Demanda histórica do Brasil
“A reforma tributária é uma demanda histórica do Brasil, que precisa simplificar o sistema tributário e garantir mais justiça social e regional. Com a reforma, Pernambuco e os demais estados do Nordeste vão poder competir de igual para igual com o Sul e o Sudeste, especialmente no setor automotivo, que é um dos mais importantes para a nossa economia”, afirmou a governadora.
Contudo, ela destacou que a extensão dos incentivos às indústrias automobilísticas instaladas no Nordeste foi uma conquista fundamental para a região, que depende desses investimentos para gerar emprego, renda e desenvolvimento. Em Pernambuco, o Polo Automotivo de Goiana, onde funciona a fábrica da Stellantis, tem um crescimento médio de 5,6% ao ano e emprega milhares de pessoas.
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Como foi a votação da Reforma Tributária
A reforma tributária foi aprovada no Senado por 53 votos a favor e 24 contra. O texto prevê a criação de um imposto único sobre o consumo. Esse recebeu o nome de Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), que vai substituir nove tributos federais, estaduais e municipais. A proposta também cria um imposto seletivo sobre produtos específicos, como cigarros e bebidas alcoólicas.
Agora, a reforma voltará para a análise da Câmara dos Deputados. Lá, ela jpa obteve aprovação em uma comissão especial em 2022. Caso haja alterações no texto, ele terá que retornar ao Senado para uma nova votação. A expectativa é que a matéria tramite ainda neste ano.