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A paraibana GreenGo tem criptomoeda ‘verde’, a Amazonascoin

A GreenGo tem várias iniciativas verdes, comercializando desde uma criptomoeda a créditos de carbono.

Com sede em João Pessoa, a empresa paraibana GreenGo é dona da Amazonascoin, uma criptomoeda ‘verde’. Uma das coisas que faz as criptomoedas – moedas digitais – serem ambientalmente criticadas é a grande quantidade de energia necessária para fazer a mineração de dados (a produção) destes criptoativos inscritos em um código único, utilizando a tecnologia blockchain que usa muitos dados. “Agora, usamos a mineração por prova de capacidade, que não precisa de processamento de alto desempenho, porém usa mais espaço em terabites para fazer o armazenamento. Isso faz gastar menos energia”, resumeA Amazonascoin…

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Segundo Bruno Souza , foram emitidas 21 milhões de Amazonascoin e vendidas 8 milhões de moedas nos últimos dois anos, levantando US$ 250 mil em quase dois anos. As moedas podem ser compradas no site da windax -que vende pelo menos 137 moedas digitais – ou no da própria amazonascoin. Cerca de 20% de tudo que for arrecadado com a moeda digital serão destinados aos projetos socioambientais na área da Amazônia, como informa Bruno. “A maioria dos nossos clientes estão na Ásia, Estados Unidos e Canadá. O apelo amazônico é muito forte na Ásia”, comenta.

A GreenGo também vende crédito de carbono e já comercializou 480 mil créditos de carbono. Todos as iniciativas que geram a venda do crédito de carbono estão na Amazônia. Geralmente, o crédito de carbono é comercializado baseado num cálculo que compensa alguma emissão de gases que contribuem para o aquecimento global como, por exemplo, projetos como replantio de florestas, que aumentam a produção de oxigênio.

A empresa também produziu um token não fungível (NFT) de 3.300 peças únicas, sendo que 15% delas foram comercializadas, de acordo com Bruno. Cada uma custa US$ 100 (cerca de R$ 520,00). “Quem compra pode revender. Um dos herois do NFT é o jogador Hulk na Amazon League Club. “Quem compra pode revender. Na Liga da Amazônia vão aparecer outros herois”, diz Bruno Souza, acrescentando que cada NFT comercializado vai ajudar a preservar 10 metros quadrados da Amazônia.

Bruno afirma também que as transações em criptomoedas possuem uma apólice (de seguro) da Argo Seguros e da Tokyo Marine. A empresa emprega 38 pessoas distribuídas em várias localidades e atua em cidades como Recife, Fortaleza, Campina Grande, Goiânia, Chapecó, Cuenca, no Equador; Cochabamba, na Bolívia; Lisboa, em Portugal e Toronto, no Canadá.

O faturamento da empresa em 2021 alcançou R$ 15.043.529,86 incluindo toda as atividades da GreenGo Capital, que inclui as vendas de crédito de carbono, a Amazonascoin, os NFTs da Amazon League CLub e a Gestão de Ativos Digitais. Ainda de acordo com Bruno, os usuários da empresa também têm acesso a uma assessoria técnica sobre investimentos em criptoativos de acordo com o perfil de cada investidor. o CEO da GreenGo, Bruno Souza. A empresa é especializada em iniciativas verdes, incluindo a venda de crédito de carbono.

Lançada em 2019, a Amazonascoin existe desde 2019. A produção e manutenção das criptomoedas gastam muita energia porque elas usam uma grande força computacional (muitos processadores) na produção e armazenamento desses ativos. Quando nasceu a Amazonascoin usava a Proof of Work (POW), que é traduzida como prova de trabalho, utilizando muitos processadores para fazer a mineração dos dados. Depois, passou a usar a tecnologia Proof of Capacity (POC) que não precisa de muitos processadores, mas de mais espaço para armazenamento, de acordo com Bruno Souza.

Um estudo publicado em fevereiro deste ano na revista científica Joule mostra que entre 2020 e 2021, houve aumento de 17% na emissão de carbono da mineração do bitcoins. Isso significa a emissão de 65,4 milhões de toneladas de CO₂ por ano, o equivalente à emissão de toda a Grécia, apenas para esta atividade. Isso ocorre porque muito da energia usada por esses computadores não é gerada por fontes renováveis, como a geração éolica ou solar.

FONTE: PORTAL MOVIMENTO ECONOMICO TEXTO: Angela Fernanda Belfort e Lara Tôrres

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