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2011: o ano em que o sub-21 do Brasil impressionou o mundo

Se teve um ano em que absolutamente todo brasileiro ficou certo de que o título da Copa do Mundo viria em breve, esse ano foi 2011. O motivo? Uma certa seleção Sub-21 treinada por Ney Franco que contava com um elenco de jogadores promissores, extremamente habilidosos e realmente únicos – os quais acabaram impressionando o mundo.

Em 2011, o Brasil ainda se recuperava da eliminação para a Holanda na Copa do Mundo de 2010 – a qual deixou escapar pelos dedos após dois erros individuais. A seleção precisava se renovar, visto que ainda aproveitava muitos dos jogadores que haviam atuado na Copa do Mundo de 2002, por exemplo.

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O Santos vinha com uma boa base de jogadores que poderia fazer esse trabalho, bem como o São Paulo e outros times brasileiros. No entanto, antes de chegar à seleção principal, os jogadores ainda precisam passar pelas bases. No entanto, talvez ninguém estivesse preparado para ver um futebol tão bonito nesse meio período.

Em 2011, a Seleção Brasileira disputou o Sul-Americano Sub-21 e venceu, convenceu e encantou o mundo, deixando um gosto de quero mais para a equipe principal. Aquele time contava com um elenco repleto de craques, dos quais, infelizmente, apenas alguns poucos realmente atingiram o seu potencial máximo.

Dito isso, confira um pouco mais sobre a equipe sub-21 do Brasil que venceu o Sul-Americano de 2011:

A trajetória do Brasil na competição

A trajetória do Brasil Sub-21 na Sul-Americana de 2011 só não foi perfeita por conta de dois jogos específicos. Afinal de contas, em nove partidas disputadas naquela competição, a Seleção Brasileira simplesmente venceu sete, empatou uma e perdeu outra. Foram 07 gols contra e 17 gols a favor.

Na primeira fase da competição, três vitórias e um empate: 4 x 2 contra o Paraguai, 3 x 1 contra a Colômbia, 1 x 1 contra a Bolívia e 1 x 0 contra o Equador. Foi no hexagonal final, no entanto, que o Brasil começou a aplicar goleadas que culminaram em uma última – e simplesmente perfeita – partida.

A fase em questão começou com o Brasil vencendo o Chile por 5 a 1. Em seguida, veio a vitória em cima da Colômbia por 2 a 0. No meio do caminho, um tropeço para a Argentina: derrota por 2 a 1. Posteriormente, uma vitória apertada de 1 a 0 contra o Equador, até chegar a final, contra o Uruguai.

O time do Brasil era, de fato, envolvente e completamente diferenciado dos demais – tanto em termos coletivos quanto individuais. No entanto, ninguém imaginava que, em uma final de campeonato como o Sul-Americano Sub-21, a Seleção Brasileira seria capaz de fazer nada mais nada menos do que 6 a 0 no Uruguai.

Quem eram os jogadores convocados?

Um dos fatores que mais impressionava naquela seleção sub-21 do Brasil em 2011 era o fato de existirem bons jogadores em todas as posições. O Brasil estava muito bem representado em todos os setores do campo, o que acabou criando expectativas quanto ao futuro da Seleção profissional – que dependia desses jovens.

No gol, por exemplo, estava o goleiro Gabriel – na época do Cruzeiro. Ele era tido como uma das principais apostas para a posição, mas acabou não vingando. O mesmo aconteceu com o zagueiro Bruno Uvini, na época do São Paulo, que jogou bem – mas que não se consolidou no futebol internacional e nacional.

Ainda assim, o Brasil tinha boas peças como, por exemplo, os laterais Danilo e Alex Sandro (que disputaram a Copa do Mundo de 2022 recentemente), os meias Alan Patrick (na época no Santos), Oscar (na época no Internacional) e Casemiro (São Paulo), além do meia-atacante Lucas, camisa 10 daquele time, que jogava no São Paulo.

No ataque, nomes como Willian José (do Grêmio Prudente) e Henrique (São Paulo) também se destacavam. No entanto, o principal nome daquele time, sem sombra de dúvidas, foi Neymar Júnior. Na época, já era o principal jogador do Santos e acabou sendo o artilheiro daquela competição.

Grandes times brasileiros que não estavam representados no sub-21

É curioso perceber que alguns grandes times brasileiros, conhecidos pela formação de atletas de qualidade, não estavam representados naquela Sul-Americana Sub-21. Um deles é o Fluminense que, naquela década em especial, acabou revelando diversos jogadores excelentes – muitos que foram parar na Europa e até mesmo na Seleção.

Outro grande time que curiosamente não estava representado naquela competição sub-21 era o Atlético Mineiro. Na época em uma fase não tão boa, não havia nenhum jogador do Galo disputando o Sul-Americano de 2011. Felizmente, para os torcedores do clube, dois anos mais tarde o time viria a ser destaque continental novamente.

O Corinthians também é um dos times que, por acaso, acabou não tendo nenhum jogador naquela competição. Anos mais tarde, o clube também viria a revelar uma ótima geração de jogadores campeã pelo Timão.

Quem deu certo e quem não deu no sub-21 de 2011

Por mais que houvesse muita esperança quanto aos jogadores daquele elenco campeão da Sul-Americana Sub-21 de 2011, foram poucos que de fato atenderam às expectativas e tiveram uma carreira de sucesso. O exemplo mais claro, sem sombra de dúvidas, é Neymar Júnior – que vem sendo ao longo da última década o principal jogador do Brasil.

Campeão no Santos, campeão no Barcelona e campeão no PSG (ainda que sem Champions League), é considerado por muitos como um dos melhores jogadores de sua geração e, indiscutivelmente, é um dos que mais brilhou desse elenco de 2011 – ao lado de outro jogador: Casemiro.

Casemiro, por sua vez, talvez tenha sido o jogador mais consistente e vitorioso daquele elenco campeão de 2011. Se destacou no Porto depois que saiu do São Paulo e foi ídolo no Real Madrid, fazendo parte do ainda lendário trio de meio campo com o alemão Kross e o croata Modric. Hoje, defende o Manchester United.

Os laterais Alex Sandro e Danilo também, de certa forma, deram certo. Ambos jogam hoje pela Juventus e foram titulares absolutos nas últimas temporadas, ainda que estejam sendo sempre questionados por suas atuações.

Quanto aos que acabaram sendo uma decepção, temos o atacante Henrique, o zagueiro Bruno Uvini, o centroavante Willian José e Diego Maurício, além do meia-atacante Lucas – que apesar de ter jogado no Tottenham e no PSG, nunca atingiu, de fato, seu potencial. 

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