O Viva Usina é um projeto que visa valorizar e divulgar a cultura e a arte da Paraíba, oferecendo ao público uma programação diversificada e gratuita no espaço da Usina Cultural Energisa. Neste final de semana, de 13 a 15 de outubro, o projeto tem atrações de performance, literatura e cultura popular. Além disso as já tradicionais feira criativa e gastronômica e exposição de artes visuais também estão na agenda. Confira a seguir os detalhes de cada uma delas e não perca essa oportunidade de vivenciar a cultura paraibana.
Na sexta-feira (13), às 20h, no Palco Bonde, a artista Isaura Tupiniquim apresenta ‘DEBACLE - Cartografias em cacos’, uma performance em que materiais de construção tornam-se matéria prima e poética para construção e desconstrução de territorialidades espaciais e simbólicas. A dança e o canto se justapõem a ações cotidianas, espacializando memórias e afetos de um corpo sobre um país. A palavra que dá nome a este projeto vem do francês “débâcler”: queda, colapso, catástrofe, cujo significado literal é “quebrar o gelo”, como em uma enchente de primavera. Pode indicar ainda uma dialética entre quebrar e fazer diferente em relação a convenções, instituições e leis, resistir ao poder e reformulá-lo. A performance tem classificação indicativa de 10 anos.
No sábado (14), às 20h, também no Palco Bonde, a escritora e professora Thays Albuquerque compartilha diferentes momentos da feitura do livro ‘O corpo e o caleidoscópio’, publicado pela Castanha Mecânica em 2022. O livro elabora uma geografia de recordações a partir das vivências da protagonista durante seus trânsitos na américa latina para pesquisa de doutorado e, também, da memória coletiva das últimas ditaduras cívico-militares na argentina, no brasil e no chile. atravessando espaços de trauma e dor, a protagonista busca formas de suportar os dias e compreender seu lugar nessa trama do passado-presente-futuro. Thays Albuquerque é negra e feminista, uma das articuladoras do projeto As Poetas do Pajeú e apresentadora do Podcast Tramando. O evento literário tem classificação indicativa de 10 anos.
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No domingo (15), às 19h, na Sala Vladimir Carvalho, o grupo Coco de Roda Mestre Benedito traz toda a tradição e alegria da cultura popular paraibana. Fundado no bairro do Monte Castelo, na cidade de Cabedelo, pelo Senhor José Benedito da Silva Filho, o grupo é atuante na cultura popular desde os anos 1950 e formalizado no ano de 1976, com o nome de seu fundador. Atualmente, localiza-se no bairro de Camalaú e é comandado pela filha Terezinha da Silva Carneiro, a Dona Têca do Coco, conhecida e reconhecida como identidade cultural na cidade por levar adiante a tradição familiar e cultural popular do coco e ciranda de roda. O evento tem classificação livre.
De quinta a domingo, das 16h às 22h, na área externa da Usina Cultural Energisa, acontece o Retrocando, um encontro de brechós que existe desde maio de 2019 em João Pessoa, com o intuito de incentivar a economia sustentável e o consumo consciente para quem quer comprar peças de qualidade a preços mais acessíveis. Além dos brechós, o Retrocando conta com expositores de artesanato, gastronomia vegana e vegetariana, música ao vivo e discotecagem. A feira tem classificação livre.
Até o dia 5 de novembro, sempre de terça a domingo, das 9h às 20h, na Galeria Alexandre Filho, a artista visual Zona (Amanda Laíza) apresenta o ‘Viva Nordeste’, um painel que celebra a essência da cultura regional, trazendo composição visual lúdica e enaltecendo toda potencialidade, cores, texturas e riqueza do Nordeste. Através da intervenção com painel artístico de grafite live painting (pintura ao vivo), ela traduzirá elementos da cultura regional, do bioma territorial e da arquitetura histórica além das simbologias que consagram os sagrados. Zona é profissional da ilustração autoral há cerca de 20 anos e estuda e pesquisa a produção de tintas extraídas da natureza, as biotintas. A exposição tem classificação livre.
O projeto Viva Usina é realizado através da Lei de Incentivo à Cultura, com realização do Ministério da Cultura e Governo Federal e patrocínio da Energisa, com produção da Atua Comunicação Criativa e o apoio da Usina Cultural Energisa.
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