Salvador, capital da Bahia, é um dos principais cartões-postais do Brasil. E no coração da cidade está o Pelourinho, um dos destinos turísticos mais visitados por estrangeiros no país. Com suas ruas de pedra, casarões coloridos e igrejas centenárias, o bairro simboliza a história do Brasil colonial e é um dos mais vibrantes centros culturais do país.
De acordo com dados do Ministério do Turismo, o Pelourinho continua entre os cinco destinos mais procurados por viajantes internacionais, que se encantam não apenas com a arquitetura ímpar, mas também com a intensa programação artística e a hospitalidade baiana.
O nome “Pelourinho” remete ao poste de pedra onde escravizados eram punidos publicamente durante o período colonial. Apesar de sua origem sombria, o bairro se transformou, ao longo do tempo, em um símbolo de resistência e de renascimento cultural afro-brasileiro. Hoje, o Pelourinho é Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO (desde 1985).
Durante o século XVII e XVIII, foi o centro político, econômico e religioso de Salvador, primeira capital do Brasil. Contudo, ficou durante muito tempo sem olhar do poder público, até que na década de 1990 o bairro passou por um processo de revitalização que preservou seus aspectos arquitetônicos e impulsionou o turismo cultural.
Além de ser um museu a céu aberto, o Pelourinho oferece uma combinação única de música, arte, gastronomia e espiritualidade afro-brasileira. Ao mesmo tempo, grupos como o Olodum e o Ilê Aiyê ajudam a contar essa história com tambores e danças. A região também abriga museus, centros culturais e igrejas históricas.
| Ponto turístico | Descrição |
|---|---|
| Igreja e Convento de São Francisco | Uma das mais ricas igrejas barrocas do Brasil, com interior revestido de ouro. |
| Igreja do Rosário dos Pretos | Símbolo da religiosidade negra, com missas em ritmo de samba e tambor. |
| Fundação Casa de Jorge Amado | Museu dedicado ao escritor baiano, autor de “Capitães da Areia”. |
| Museu da Cidade | Acervo com fotografias, esculturas e peças que contam a história de Salvador. |
| Largo do Pelourinho | Praça central do bairro, onde ocorrem shows e apresentações culturais. |
| Olodum (sede e ensaios) | Encontros musicais abertos ao público com ritmos afro-brasileiros. |
| Elevador Lacerda (acesso próximo) | Ícone arquitetônico que liga a Cidade Alta à Cidade Baixa. |
A princípio, o Pelourinho é um símbolo da identidade afro-brasileira e um importante centro de preservação das tradições culturais baianas. Desse modo, economicamente, é peça-chave para o turismo de Salvador, gerando empregos e oportunidades para artistas, guias turísticos, comerciantes e empreendedores locais.
Além disso, o bairro é palco de eventos importantes como o Carnaval do Pelô, o Festival da Primavera e o 2 de Julho (Independência da Bahia), que reforçam sua importância no calendário cultural da cidade.
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Horário ideal para visita: Durante o dia, quando há maior segurança e atividades culturais.
Cuidado com pertences: Como em qualquer área turística, recomenda-se atenção com bolsas e celulares.
Gastronomia local: Experimente acarajé, moqueca e cocada vendidas nas ruas ou em restaurantes típicos.
Compras: Artesanato, roupas afro, livros e instrumentos musicais são boas opções de lembrança.
Assim, o Pelourinho é apenas uma das joias do turismo cultural nordestino. Outros projetos nas universidades e centros culturais da região também têm se destacado:
Vale do Dendê (Salvador): Ecossistema de inovação voltado à criatividade afro-brasileira.
Porto Digital (Recife): Um dos maiores parques tecnológicos do Brasil.
Festival de Invenção e Criatividade (IFBA - Instituto Federal da Bahia): Mostra de ciência, robótica e cultura digital.
Renda Renascença da Paraíba (UFCG/Monteiro): Patrimônio imaterial com reconhecimento internacional.
Tecnologias limpas em Pipa (RN): Startups ligadas à sustentabilidade e à biocosmética, como a Le Shroom.
Em suma, Pelourinho é mais do que um ponto turístico: é um símbolo da alma brasileira, onde passado e presente se encontram em um cenário de beleza, luta e arte. Portanto, para quem visita Salvador, esse bairro histórico é parada obrigatória — e para o Brasil, é motivo de orgulho.
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