O Nordeste Está Aqui!

InícioEconomiaVendas on-line têm crescimento de 56,8% comparado ao primeiro trimestre de 2019

Vendas on-line têm crescimento de 56,8% comparado ao primeiro trimestre de 2019

Segundo estudo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), 75,2 mil pontos de venda foram perdidos devido à instabilidade causada por medidas de emergência que foram necessárias para conter o avanço da propagação do vírus da COVID-19. De acordo com o economista Fabio Bentes, o impacto só não foi maior na economia do Brasil por conta do auxílio emergencial, que foi criado com o objetivo de diminuir as consequências da crise causada pelo novo coronavírus. O valor começou a ser distribuído em abril e terminou em dezembro, com quatro parcelas de R$ 300,00 e cinco de R$ 600,00. O auxílio emergencial beneficiou cerca de 687 milhões de pessoas de baixa renda, assim como trabalhadores informais.

Logo, devido à limitação de pessoas circulando nas ruas, as vendas on-line se tornaram uma solução mais prática e eficiente. De acordo com uma enquete realizada pelo Procon Estadual da Paraíba, com o objetivo de entender o perfil do consumidor nas compras on-line durante a pandemia, 73,7% dos consumidores relataram que aumentaram as compras realizadas pela internet. Além do consumo, a satisfação também mostrou um saldo positivo: 73,02% relataram estarem satisfeitos com suas compras realizadas virtualmente. Esta pesquisa foi realizada do dia 08 a 15 de julho de 2021, sendo que os participantes responderam a 13 perguntas em um formulário on-line. De acordo com esta mesma pesquisa, o frete é um dos fatores decisivos na hora de finalizar a compra. Dentre os participantes, 90,86% disseram desistir de adquirir um produto por conta do valor do frete.

- Continua depois da publicidade -

Enfim, o novo cenário brasileiro ocasionado pela pandemia fez com que os brasileiros mudassem os hábitos, passando a utilizar cada vez mais canais virtuais para realizar compras. Por isso, o aumento das vendas on-line. Segundo dados da Associação Brasileira Online to Offline, o comércio eletrônico apresentou um aumento de 47% em seu faturamento no decorrer do ano de 2020. Por conseguinte, o número de lojas virtuais teve um aumento de 300%. Essa crescente popularidade fez com que lojistas e outros empreendedores colocassem seus negócios na internet. Segundo a ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico), uma estimativa de 150 mil lojas virtuais novas no mercado foram abertas. Dentro dessas novas empresas, estão as que migraram a sua operação para a modalidade digital. Muitos desses novos empreendimentos, cerca de 80%, decidiram vender em plataformas de Marketplace, como Mercado Livre e Amazon. Pela diversidade de público, alcance de clientes, volume de dados e outros.

Assim como novas empresas surgiram no mercado digital, as que já ocupavam grande parte deste mercado obtiveram lucros ainda maiores. Com um salto de 121% no crescimento do comércio eletrônico, a empresa Magazine Luiza teve um aumento em seu lucro de 40% no quarto trimestre. Tendo um crescimento total nas vendas de 66%, aumentando seu leque de investimentos. Incluindo cursos profissionalizantes, startups com relação ao comércio eletrônico e outros.

Outra empresa que ganhou notoriedade durante a pandemia foi o aplicativo de delivery iFood, que já bateu a marca de 39 milhões de entregas em junho deste ano. Esse aumento se deve ao fechamento de restaurantes, assim como a constrição da população em sair de casa. De acordo com dados da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-SP), uma estimativa de 12 mil lanchonetes, bares e restaurantes fecharam na cidade de São Paulo. De acordo com a empresa especializada em delivery, 212 mil restaurantes eram associados à empresa em junho, representando uma diferença de 32% em março, se comparado a junho do ano anterior.

Mais uma marca que obteve grandes resultados durante a pandemia foi o Mercado Livre, que divulgou ter atingido a marca de 76,1 milhões de usuários ativos, portanto, um aumento de 92,2%. O e-commerce teve um faturamento de US$ 1,116 bilhões no terceiro trimestre de 2020, revelando um aumento de 85%. Dentre essas empresas, outros nomes também ganharam destaque. Como a Amazon que trabalha com 19 categorias abertas para vendas, Click Sophia, especializada em moda íntima, 3M, maior fabricante de máscaras N95 do mundo, dentre outras.

Por fim, as vendas on-line ganharam ainda mais espaço no mercado durante a pandemia. Atendendo às novas necessidades dos consumidores.

FONTE: ASSESSORIA

Siga-nos no Instagram @portalne9!
Participe do nosso grupo no Telegram!
Participe do nosso grupo no WhatsApp!

RELACIONADOS

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Mais Lidas

- PUBLICIDADE -

Concursos e Empregos

Bahia publica estudo sobre Febre Oropouche em revista científica dos EUA

Técnicos da vigilância da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) publicaram um estudo no prestigiado periódico Emerging Infectious Diseases do Centro de...