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Varejo de materiais de construção deve crescer 16% em 2021

Na contramão da crise econômica causada pela pandemia de Covid-19, o varejo nacional tem apresentado desempenho positivo nos últimos meses. Somente no primeiro semestre deste ano, segundo o Mastercard SpendingPulse, as vendas aumentaram 25,5% em relação ao mesmo período de 2020. Especialistas indicam que essa retomada positiva se deve muito à volta da circulação dos consumidores, visto que as medidas de isolamento social estão sendo flexibilizadas com o avanço da vacinação contra o coronavírus Sars-Cov-2.

No setor de materiais de construção, a expectativa de crescimento é de 16% ainda neste ano. O número vem do levantamento realizado pela Anamaco (Associação Nacional dos Comerciantes de Materiais de Construção) em parceria com o FGV IBRE (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas). A tendência de crescimento no setor se dá de forma consoante ao que foi registrado em 2020, quando o varejo de materiais de construção cresceu 11% em comparação com 2019, tendo sido registrado faturamento de R$ 150,55 bilhões.

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Diego Demonte, CEO e fundador da Hausz – rede de lojas especializadas em acabamentos para construção civil – comenta sobre um dos possíveis motivos para o setor se manter positivo: “O isolamento social teve um importante lugar neste cenário. Com as famílias em casa, de quarentena, houve uma mudança em relação a como enxergar a casa, trazendo força para o sentimento de pertencimento e de ter um lar. Hoje todos querem ter uma casa bonita para postar nas redes sociais, ter um espaço legal para receber os amigos, as famílias, e por conta disso, a busca pela realização de reformas impactou diretamente no setor”.

Uma pesquisa realizada em 2020 pela Consumoteca, mostrou que 55% das pessoas de classe A ou B realizaram alguma mudança em suas casas durante a quarentena, ao passo que, na classe C, o índice foi de 39%.

“Com um número alto de busca por compras nesse departamento, é importante que as lojas se atenham ao que está em alta no mercado. Existem inúmeros eventos e feiras com as tendências para o setor”, afirma o executivo. “O ideal é sempre estar atento e renovar o showroom, trazendo para a exposição das lojas os lançamentos e novas coleções da marca, estando sempre de olho no que os profissionais estão ditando como tendência”

Expectativa para o pós-pandemia
Demonte comenta sobre o futuro do setor para o ano que vem: “As mudanças de hábito dos brasileiros com a casa serão refletidas positivamente no ano de 2022. A expectativa é que as pessoas não retrocedam neste sentido e, sim, que se importem cada vez mais com o bem estar que o seu lar possui”.

O impulsionamento que os e-commerces trouxeram para o setor, além disso, pode contribuir com a permanência dos números positivos. Segundo indicadores da pesquisa Mastercard SpendingPulse, realizada em 2020, o e-commerce representou 11% das vendas do varejo e o departamento de Casa e Construção caminha para alcançar a modalidade com sucesso.

Além disso, ainda que a maioria das compras tenham sido realizadas de forma presencial, o meio digital de consumo no setor aumentou 74% quando comparado a 2020, segundo dados do Visa Consulting e Analytics.

“A possibilidade de realizar as compras deste tipo de material através do e-commerce torna o setor ainda mais popular e acessível aos consumidores. Mesmo sendo uma novidade a compra online de materiais para casa e construção, é algo que veio para ficar”, finaliza o executivo da Hausz, loja que, aproveitando este cenário, pretende lançar o próprio e-commerce no primeiro semestre de 2022.

Para saber mais, basta acessar: hausz.com.br

FONTE: ASSESSORIA

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