Para conter a inflação, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), aumentou a taxa Selic para 2,75% ao ano, um acréscimo de 0,75%, depois de anos de queda.
Este aumento, que já era esperado pelos economistas e especialistas de mercado, favorece as aplicações em renda fixa, ampliando as possibilidades para as pessoas que têm interesse em diversificar a sua carteira de investimento.
De acordo com Elysio Xavier, CEO da fintech MatchMoney, “o ideal é ter um portfólio variado de investimento, mas com a maior parte em renda fixa, para manter um crescimento estável e menor risco. O investidor não fica à mercê do mercado e se perde por um lado, pode compensar com outros investimentos que sobem”.
No caso do momento atual de alta na taxa Selic, o executivo da MatchMoney avalia que com a previsão do aumento da inflação em 2021 subindo para 4,60%, o juro real será negativo: “economistas estão prevendo que a Selic termine o ano em 4,50%, ou seja, fica 0,10% abaixo da inflação. Dessa forma, investimentos em renda fixa devem considerar o médio e o longo prazo”, comenta.
Especialmente no atual contexto de pandemia, na perda de confiança do mercado estrangeiro no país, o risco fiscal e o aumento na inflação, que segue em crescente, o lucro real em curto prazo é incerto.
Para Elysio, o risco para os que investem pela MatchMoney fica ainda menor, por ser uma fintech baseada no modelo Peer to Peer. Conhecido como P2P, é um tipo de empréstimo que une duas pontas com interesses diferentes.
Construtoras e incorporadoras, por exemplo, que precisam do crédito com taxas menores para investir e o os investidores, podendo ser pessoa física ou jurídica, que estão dispostos a emprestar em troca de rentabilidade maior do que os investimentos tradicionais. Os imóveis das empresas que pegam o empréstimo ficam como garantia adicional ao investidor.
“No caso da MatchMoney, na ponta que recebe os investimentos estão empresas do mercado imobiliário, que desde o ano passado é um segmento que está altamente aquecido. Por conta disso, dão retorno maior para os investidores, que se sentem duplamente seguros”, finaliza o executivo.
Caso se concretize a alta da Selic ao longo do ano, investimento em títulos prefixados, fundos imobiliários e ações deverão perder, enquanto que renda fixa, poupança, fundos DI e CDBs pós-fixados devem ganhar.
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FONTE: ASSESSORIA
