As formas de pagamento estão mudando de forma acelerada. Desde o segundo semestre de 2020, as novidades que chegaram ao mercado brasileiro, como o Pix, o WhatsApp Pay e o Instagram Pay, tornaram as transações virtuais e o acesso ao e-commerce para pequenos e médios empresários possíveis.
Em menos de um ano de lançamento, o Pix ultrapassou o número de transações feitas em DOC e TED juntas, enquanto em março, as transações já haviam superado a quantidade de boletos liquidados, segundo um documento divulgado pelo Banco Central.
O longo período de pandemia, somado a um crescimento já expressivo das vendas online, estão entre os principais fatores para essas transformações no setor varejista brasileiro, mesmo com a recessão econômica no Brasil.
As redes sociais como canal de vendas
A expansão das redes sociais como forma de negócio foi a resposta que muitos dos novos comerciantes encontraram para adaptar-se às limitações do distanciamento social.
A combinação entre um ambiente já conhecido para estabelecer uma marca em nível regional, e recursos acessíveis se comparados à criação de uma loja virtual, garantiram a subsistência do varejo nos períodos mais agudos da pandemia.
Por outro lado, essa nova alternativa não diminuiu o crescimento de quem já investiu em um sistema de e-commerce próprio. Atualmente, as redes sociais hoje são um canal de vendas tão importante quanto o carrinho de compras.
Enquanto as novas opções aumentam a visibilidade de pequenas e grandes lojas, também tornam a concorrência mais ampla, uma vez que grandes varejistas estão ativamente em busca de soluções e expansões para o que está disponível.
O e-commerce de influência
Todas as recentes atualizações trazidas pelo Pix, as opções de pagamento via WhatsApp e Instagram, e a facilidade de acesso para novos comerciantes, levam a uma tendência próxima de muitos varejistas de lojas físicas: além de segurança e preços, o e-commerce passa a ser uma experiência para os usuários. Quanto melhor trabalhada, será mais bem vista.
Parte dessa prerrogativa se deve aos novos ambientes de vendas. As redes sociais são, por base, locais de interação e engajamento, o que faz de influencers e demais usuários que incentivam o engajamento a ter um papel importante nas vendas.
Além do fator externo, o novo cenário do e-commerce enfatiza a identidade pessoal da marca. Isto é: um rosto, com personalidade e características que criam um canal mais interativo e humanizado com o público.
Os próximos desafios
Enquanto os meios de pagamentos tornam-se mais rápidos e dinâmicos, e os meios de acesso mais simples e acessíveis, os desafios do e-commerce estão tanto na “educação” de um público novo e possivelmente desabituado a realizar compras online, como garantir que esses mesmos canais de vendas sejam seguros.
Essas questões tornaram-se ainda mais evidentes com as recentes notícias de golpes perpetrados com o Pix, e que tornam o uso da ferramenta mais inseguro para um grupo ainda novo de usuários no recurso.
Detalhes já vigentes para quem investe em e-commerce, continuam e fundamentais. “Não se trata de uma receita de bolo que vai garantir o sucesso. As métricas são insights, sinais do que pode estar ou não em funcionamento. Ao sinalizar e analisar as informações que importam para o seu e-commerce, ele estará em pleno crescimento, ou para ajustes”, afirma Uafa Smaili, especialista em e-commerce da Orbital Commerce.
Website: http://orbitalcommerce.com.br
FONTE: ASSESSORIA