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Pesquisa analisa mudanças no comportamento de compra de imóvel no Maranhão

A pandemia da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, trouxe impactos significativos na vida das pessoas. Por conta das medidas de restrição, como o isolamento social, as famílias passaram a ficar mais tempo em casa, local tido por muitos como o mais seguro para se estar durante a crise sanitária.
Por conta da nova realidade imposta pela pandemia, o lugar onde se mora – seja ele casa ou apartamento – passou a ser também local de trabalho, aula e lazer. Por isso, essa ressignificação do uso dos espaços do lar trouxe novas prioridades e necessidades quando o assunto é morar bem, com qualidade de vida e segurança.
Ainda como impacto na vida social das famílias, com o surgimento da pandemia da Covid-19, muitas delas têm optado por morar em locais que ofereçam, além da segurança, itens que atendam as novas necessidades familiares.

A Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) fez um recorte da pesquisa “Covid-19: impactos e desafios para o mercado imobiliário”, realizada por uma consultoria paranaense, e apontou que a pandemia acabou acelerando algumas tendências, como o home office, os espaços coworking nos condomínios, imóveis conectados, transformação das portarias em terminais de logística e a valorização das áreas verdes. “Com o uso mais intenso da moradia, as pessoas passaram a sentir muito mais necessidade de sol e claridade”, diz Luiz Antônio França, presidente da Abrainc.

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O microempreendedor Arthur Silva, de 25 anos, que busca adquirir o primeiro imóvel, diz que tem levado em consideração no processo de pesquisa do apartamento ideal para ele, aquele que atenda a sua necessidade e ofereça comodidade, praticidade e bem-estar, tudo isso dentro de um condomínio fechado.
“A pandemia veio aí, e tem nos mostrado, ainda mais, o quão importante é morar em um local que nos proporcione conforto, segurança, com espaços e itens pensados exatamente nesse ‘novo normal’ que estamos vivendo e que, acredito eu, veio acelerar algumas transformações que já eram esperadas em longo prazo”, diz o microempreendedor.
Segundo o especialista André Luis Ribeiro de Lima, chefe de operações de uma imobiliária digital, as imobiliárias registraram no último ano um aumento na procura por um quarto a mais para o home office e por churrasqueiras.

Ainda de acordo com o especialista, no caso da estrutura dos condomínios, tudo vai depender de como é a rotina da família. “Tem gente que prioriza lazer, academia, outras preferem morar na praia e ter um deslocamento maior. O mais importante é a qualidade de vida do cliente”, explica André Luís.

Nova realidade
Tendo em vista, essas novas demandas e necessidade das famílias, as construtoras no Maranhão, como é o caso da Dimensão Engenharia, têm pensando em empreendimentos que atendam todas as novas exigências de um mercado que, mesmo na pandemia, se mantém em alta.
Em julho de 2020, uma pesquisa realizada pelos Cartórios de Notas do Brasil mostrou que as operações envolvendo a venda de imóveis no Maranhão tiveram aumento de 84% em relação ao mês de abril do mesmo ano. Os números colocam o estado em quarto lugar entre os estados brasileiros que registraram maior crescimento.
Empreendimentos com lavanderia compartilhada, por exemplo, são novidade no Maranhão. Além de não precisar sair de dentro do condomínio, o morador ainda tem mais tempo para interagir com seus vizinhos. De acordo com Nicolas Lopez, diretor de uma empresa especializada em lavanderias no Brasil, a redução no gasto de água com esses espaços compartilhados é de até 60%.
Locais para lazer de pets também entram na lista de itens que têm se tornado cada vez mais requisitado pelas famílias nos empreendimentos imobiliários.
Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que no Brasil existem mais de 132 milhões de animais, número muito maior que a população infantil, que é de 45 milhões. Por isso, muitos lançamentos imobiliários já atendem a essa nova realidade das famílias, como é o caso do condomínio Jardins do Turu 3, da Dimensão Engenharia, em São Luís, lançado recentemente pela construtora.
Para Antônio Barbosa de Alencar, presidente da Dimensão Engenharia, os novos empreendimentos com itens que garantem mais comodidade e conforto aos moradores, aliados aos novos hábitos impostos pela pandemia, vieram para ficar. “Entendemos que o mercado imobiliário tem se adaptado a essa nova realidade. Por isso, nossa cartela de empreendimentos atende, cada vez mais, as necessidades dos clientes”, afirma Antônio Barbosa.

Programa Casa Verde e Amarela
O empreendimento Jardins do Turu 3 já faz parte do programa Casa Verde e Amarela, do Governo Federal, que tem por objetivo facilitar o acesso da população à moradia digna, além de estimular a modernização do setor da construção civil e a inovação tecnológica no país.
Lançado em agosto de 2020, sob a coordenação do Ministério do Desenvolvimento Regional, o programa reúne ações habitacionais federais para ampliar o estoque de moradias e atender às demandas do brasileiro. A lei que institui o programa foi sancionada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, e publicada no Diário Oficial da União.
“Com esse programa, ampliaremos o atendimento às famílias mais necessitadas e o sonho da habitação, da casa própria”, afirmou o secretário Nacional de Habitação, do Ministério do Desenvolvimento Regional, Alfredo Santos.

FONTE: ASSESSORIA

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