Uma nova tecnologia desenvolvida por cientistas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) promete revolucionar o tratamento da esquizofrenia, combatendo os efeitos colaterais dos medicamentos e, em suma, melhorando a qualidade de vida dos pacientes.
Sibele Berenice Castellã Pergher, Artur de Santana Oliveira e Ana Clécia Santos de Alcântara, cientistas vinculados à Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), desenvolram uma nova tecnologia com impactos na área da química e da medicina, cuja carta-patente foi expedida nesta última terça-feira, 9, pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).
A tecnologia consiste em um material compósito, composto por argila e biopolímeros, que permite a liberação controlada de drogas usadas no tratamento da doença.
Entenda Melhor
- Efeitos colaterais da medicação para esquizofrenia afetam negativamente a qualidade de vida dos pacientes.
- Nova tecnologia patenteada pela UFRN promete melhorar o tratamento da esquizofrenia.
- O material compósito, chamado de bionanocompósito, aprisiona a droga olanzapina e controla sua liberação no organismo.
- A tecnologia reduz a necessidade de múltiplas doses diárias da droga e evita efeitos colaterais indesejados.
- A aplicação da tecnologia pode ser estendida a outros medicamentos, adaptando-se às características específicas de cada um.
- A concessão da patente pela UFRN destaca a relevância acadêmica e tecnológica do desenvolvimento.
- O Laboratório de Peneiras Moleculares (LABPEMOL) da UFRN está preparado para a produção em larga escala do material.
- A UFRN mantém a liderança em patentes nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do Brasil.