Mais conhecimento e mais inovações para quem vive da pesca do Maranhão. Esse é objetivo do II Workshop da Cadeia Produtiva do Pescado, que começou de forma virtual nesta quarta-feira (9). A iniciativa é da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Pesca (Sagrima) e tem como tema “Conhecendo Iniciativas Promissoras e Experiências Exitosas!”.
O evento vai até sexta-feira (11) e pode ser visto por todos em https://workshoppesca.sagrima.ma.gov.br/register
São palestras e mesas redondas didáticas para abordar e difundir o conhecimento acerca dos temas que abrangem as Políticas Públicas da Pesca e Aquicultura.
Na cerimônia virtual de abertura, o secretário da Sagrima, Sérgio Delmiro, lembrou que antes a cadeia produtiva do pescado participava como um recurso extra para as propriedades, com papel coadjuvante no Maranhão.
“Hoje a atividade é primária em boa parte dessas propriedades e representa a principal fonte de renda em alguns locais”, afirmou o secretário.
Para Patrick Souza Freire, diretor técnico da Federação das Colônias de Pescadores do Maranhão (Fecopema), esse cenário se deve também a iniciativas importantes por parte do poder público. “É importante esse tipo de iniciativa por parte do governo de trazer essas discussões e envolver realmente o setor que está diretamente ligado a essa atividade”.
Modelo
Freire deu o exemplo do povoado Itans, em Matinha, onde uma nova estrada e uma nova fábrica de gelo foram entregues no ano passado pelo Governo do Estado. A região é um importante polo de produção de peixes.
A fábrica facilita a conservação, o transporte e a entrega do peixe. São produzidas 9,5 toneladas de gelo diariamente. Mais de 120 piscicultores usam o material.
Potencial
Altemir Gregolin, presidente da International Fish Congress, destacou o forte potencial que o Maranhão tem na pesca e os avanços que o estado tem conseguido.
“O Maranhão tem chamado atenção. Inclusive a [associação] Peixe BR, em seu anuário deste ano, desatacou o Maranhão como um dos estados em que a produção tem crescido de forma significativa, passando de 24 mil toneladas em 2016 para 45 mil toneladas em 2019”, afirmou.
Para ele, isso “é uma demonstração de que está sendo construída uma política de apoio ao desenvolvimento”.
O secretário Sérgio Delmiro ressaltou que, atualmente, o Maranhão consome toda sua produção. “Ou seja, temos espaço para muito crescimento e desenvolvimento da cadeia”, disse, citando o Porto do Itaqui como elemento importante para futuras vendas a outros estados e países.
FONTE: SECOM MA