Nesta quinta-feira (17), o governador João Azevêdo se reuniu com representantes da CTG, uma empresa chinesa que é uma das líderes mundiais em energia limpa, com atuação em mais de 40 países. Eles conversaram sobre as operações da empresa no estado com um investimento de R$ 3,7 bilhões e geração de mil empregos na Paraíba.
A iniciativa é para o início da construção do Complexo Eólico Serra da Palmeira, que abrange os municípios de Picuí, Baraúna, São Vicente do Seridó, Nova Palmeira e Pedra Lavrada. A expectativa é que em outubro, após as vistorias e liberações das licenças, a obra seja iniciada.
O chefe do Executivo estadual destacou que os projetos de energias renováveis que chegam ao estado sempre são acolhidos pelo Governo da Paraíba. “Incentivamos estes projetos e buscamos fazer com que eles aconteçam de maneira rápida. A Paraíba tem um potencial gigante para a energia eólica. Não tenho dúvida que o Nordeste será a região que mais vai produzir hidrogênio verde. Este Governo tem dado uma atenção especial a esta área de energias renováveis. E estes projetos também devem servir a sociedade com ações sociais que promovam melhorias na qualidade de vida da população”, disse o governador, lembrando que foi recentemente à China, onde foram estabelecidas várias parcerias com o Governo do Estado.
Terceira maior geradora de energia do Brasil
No Brasil, a CTG atua em 12 estados, com 17 usinas hidrelétricas, 12 Parques Eólicos e um Parque Solar. A CTG é considerada a terceira maior geradora de energia do país.
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O vice-presidente de Engenharias Renováveis da CTG, Li Changjing, comentou que veio com a missão de iniciar as atividades de diversificação da empresa no Brasil. “Aqui na Paraíba vamos implantar o Complexo Eólico Serra da Palmeira. Já estamos na reta final de preparação para iniciarmos a obra. Será um momento marcante, porque estamos perto de completar 10 anos no país e queremos fazer o lançamento da obra como forma de celebrar esta data”, falou.
Conheça o projeto eólico da Serra da Palmeira
O projeto Eólico Serra da Palmeira fica na cidade de Picuí e conta com R$ 3,7 bilhões de
investimentos. O Complexo terá 36 aerogeradores em Picuí, 33 em Nova Palmeira, 25 em Pedra Lavrada, 10 em São Vicente do Seridó e 4 em Baraúna.
“Esse projeto é o maior que a empresa vai construir fora da China. Traz um impacto econômico para o estado, gerando cerca de mil empregos. A empresa está realizando ações sociais na região, beneficiando as comunidades da área. Serão R$ 18 milhões em investimento social e R$ 20 milhões em programas ambientais e arqueológicos”, afirmou o diretor de Engenharias Renováveis, Lucas Sanchez.
Também participaram da reunião Diego Lellis de Carvalho (Coordenador de Meio Ambiente da CTG) e Carlos Nascimento (Gerente de Implementação de Renováveis da CTG).
A tabela abaixo resume como será o projeto.
Projeto | Complexo Eólico Serra da Palmeira |
---|---|
Localização | Picuí, Baraúna, São Vicente do Seridó, Nova Palmeira e Pedra Lavrada |
Início da obra | Outubro de 2023 (previsto) |
Investimento | R$ 3,7 bilhões |
Aerogeradores | 36 em Picuí, 33 em Nova Palmeira, 25 em Pedra Lavrada, 10 em São Vicente do Seridó e 4 em Baraúna |
Impacto econômico | Cerca de mil empregos |
Ações sociais | R$ 18 milhões em investimento social |
Programas ambientais e arqueológicos | R$ 20 milhões |
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