Iniciada em 2016, a obra da Usina Termoelétrica (UTE) Porto de Sergipe I envolveu mais de 2.600 trabalhadores em sua construção, sendo a maioria mão de obra local. O processo envolveu ainda 160 empresas sergipanas no fornecimento de equipamentos e serviços, fomentando a economia de Barra dos Coqueiros, demais municípios da Grande Aracaju e região. A abertura dessas oportunidades teve influência direta do Governo do Estado, que participou ativamente das tratativas junto às lideranças das Centrais Elétricas de Sergipe (Celse), responsável pelo empreendimento, e companhias parceiras.
Antes mesmo do início das obras, o Governo do Estado solicitou aos diretores da Celse e da General Eletric Brasil (GE) que priorizassem os trabalhadores sergipanos e as empresas estaduais. Atendendo ao pedido, as diretorias abriram uma frente de diálogo com os empresários sergipanos, realizando workshops, reuniões e outros eventos apoiados pela gestão estadual com o intuito de apresentar o projeto e garantir novas parcerias comerciais.
Outra ação do Governo do Estado em prol da abertura de novos postos de trabalho para os sergipanos na construção da usina foi o contato com o Governo Federal desde a primeira etapa do projeto, com frequentes presenças em Brasília ao lado dos representantes de Sergipe na Câmara. A gestão estadual reivindicou junto ao Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) uma mediação para prospecção de empresas interessadas em investir na área de geração de energia, além de apresentar as potencialidades do projeto para a cadeia energética nacional.
Mediação
A intervenção do Governo de Sergipe foi determinante para a criação de um centro de recebimento de currículos pela Celse, que coletou cinco mil currículos somente no primeiro mês de funcionamento. A medida fez parte do conjunto de ações que garantiu o bom andamento e a transparência nas relações com os movimentos populares pró-emprego, buscando o consenso entre as diferentes partes.
Além das diversas audiências com a direção da Celse, o Governo acompanhou o processo de implantação da UTE por meio de visitas às instalações nas várias fases da obra. Com a entrada da usina em operação, o complexo Celse gera, atualmente, mais de 70 empregos diretos na Barra dos Coqueiros e em seu escritório, em Aracaju.
“Além das vagas dentro da unidade, há também os empregos indiretos, com a instalação de novos negócios no entorno da termelétrica. Cada vez mais o complexo Porto de Sergipe I vem se tornando um pólo de empregabilidade e geração de renda”, afirma o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, José Augusto Carvalho.
FONTE: SECOM SE