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Exportações do agronegócio rendem US$ 131 bilhões em 12 meses

Presença de países asiáticos aumenta, com cinco deles entre os dez principias importadores

As exportações do agronegócio atingiram o recorde de US$ 131 bilhões (R$ 621,2 bilhões) nos últimos 12 meses, um valor financeiro 28% superior ao de igual período anterior, conforme dados da Folha, com base em informações da Secex (Secretaria de Comércio Exterior).

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Preços elevados dos produtos no mercado externo garantiram um montante tão alto. Em vista desse novo patamar de preços das commodities, a inflação se espalha por todos os países.

O principal mercado brasileiro, de longe, continua sendo a China. Eles deixaram US$ 45 bilhões (R$ 213,4 bilhões) no país nos últimos 12 meses. Estados Unidos vieram a seguir, com US$ 9,5 bilhões (R$ 45,1 bilhões).

A Ásia é uma das regiões que mais se interessaram pelos produtos brasileiros. Dos dez primeiros países da lista dos principais importadores do Brasil, cinco são da região, todos com importações superiores a US$ 2,5 bilhões (R$ 11,9 bilhões) no período.

Entre os produtos mais exportados, a liderança continua com a soja em grão, que atingiu US$ 45 bilhões (R$ 213,4 bilhões). As proteínas somaram US$ 19,6 bilhões (R$ 92,9 bilhões) em receitas no período.

Isso ocorre apesar de a China ter ficado fora do mercado brasileiro por três meses na compra de carne bovina e de ter reduzido o volume adquirido de carne suína.

O açúcar, com oferta menor no mercado mundial, e consequente aceleração dos preços, também foi destaque. As receitas com o produto somaram US$ 9,3 bilhões (R$ 44,1 bilhões) de abril do ano passado a março deste.

As exportações de cereais não atingiram o patamar de anos anteriores, devido ao milho, que teve retração nas receitas, provocada pela seca e por geadas que afetaram a safrinha do ano passado. As receitas ficaram em US$ 5,62 bilhões (R$ 26,7 bilhões), com queda de 16%.

Em parte, a ausência do milho foi compensada pelo trigo, principalmente neste ano. Nos três primeiros meses, as exportações do cereal somaram 2,2 milhões de toneladas, com rendimento de US$ 663 milhões (R$ 3,14 bilhões).

Apesar de o país ser um tradicional importador de trigo, as exportações deste ano superaram as importações. O volume exportado neste ano foi 289% acima do de janeiro a março de 2021.

O setor de madeira, principalmente a do tipo bruto, manteve tendência ascendente. Nos últimos 12 meses, as exportações renderam US$ 4,9 bilhões (R$ 23,2 bilhões), 47% a mais do que em igual período anterior.

Carnes
Sobre a liderança do Brasil nas exportações de carne bovina para os Estados Unidos. Antônio Camardelli, da Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes), diz que é um bom sinal.

As indústrias norte-americanas reconheceram que o Brasil não é um competidor, mas um parceiro para complementar a demanda interna de carne deles. Já a Europa ainda considera a indústria brasileira como competidora, afirma ele.

Dados do Usda (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) de quarta-feira (6) indicaram que o Brasil desbancou o Canadá, a Austrália e o México nas exportações de carne bovina no primeiro bimestre deste ano para o mercado norte-americano.

Fonte: Folha de S.Paulo

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