Um levantamento realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) em conjunto com o Instituto Brasileiro de Economia (IBRE) revelou que a Bahia foi o estado que mais gerou empregos no Nordeste em 2024.
No primeiro semestre, a taxa de desemprego caiu 2,9%, passando de 14% para 11,1%
De acordo com o levantamento, o total, foram criadas 54.435 novas vagas de trabalho nos primeiros seis meses do ano, com 8.899 delas apenas em junho. Esse número representa mais de um terço de todas as vagas geradas na região Nordeste, que somou 142.332 postos de trabalho no mesmo período.
Em todo o Brasil, 1,3 milhão de pessoas saíram da condição de desempregadas ao longo de 2024.
Com essa queda, a Bahia deixou de ocupar o posto de estado com a maior taxa de desemprego do Nordeste. Contudo, Pernambuco assumiu essa posição, com 11,5%. Além disso, o Maranhão registrou a menor taxa, com 7,3%, seguido por Ceará (7,5%) e Piauí (7,6%).
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Outro dado relevante do estudo é o aumento expressivo no salário médio na Bahia, que cresceu 15,9%, sendo o segundo maior aumento no Nordeste. O primeiro lugar ficou com o Rio Grande do Norte, que registrou um crescimento de 19,8%.
Mudanças no Nordeste
- Recuperação do Mercado de Trabalho no Nordeste:
Após um aumento no desemprego entre o final de 2023 e o início de 2024, o segundo trimestre de 2024 apresentou sinais de recuperação. - Setores com Maior Geração de Empregos (junho/2024):
- Serviços: Responsável por mais de 17 mil novos empregos, refletindo sua crescente importância nas economias do Nordeste.
- Indústria: Criou 10,3 mil postos de trabalho.
- Comércio: Gerou 9,6 mil novas vagas.
- Agropecuária: Recuperou-se em junho, gerando 4,6 mil vínculos formais.
- Rendimento Médio Habitual (2º trimestre/2024):
- Crescimento: O rendimento médio na região Nordeste subiu para R$ 2.238,00, representando um aumento de 8,5% em comparação ao mesmo período de 2023 (R$ 2.063,00).
- Comparação Nacional: A princípio, o aumento de rendimentos no Nordeste superou o crescimento médio do Brasil, que foi de 5,8% no mesmo período.
- Crescimento Regional: Ao mesmo tempo, o Nordeste liderou o crescimento dos rendimentos, seguido pelo Sul (7,2%) e Sudeste (5,6%).
