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Estado do Nordeste dispara exportação de frutas em quase 40%

No período entre janeiro e novembro de 2023, os produtores baianos comemoraram um crescimento exponencial nas exportações de frutas. O montante atingiu a marca de 170 mil toneladas e gerando uma receita total de R$ 1,05 bilhão. Esse aumento representa um impressionante incremento de 37% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Os principais protagonistas desse sucesso foram as produções de manga e uva, além do aumento no embarque de frutas como abacaxi, damasco, figo, goiaba, mamão, melancia, limão e lima, conforme dados divulgados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Agrostat/Mapa).

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A Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas) destaca o esforço conjunto dos governos estadual e federal, bem como de entidades representativas do setor, em abrir novos mercados para as frutas brasileiras. Assim, diversificando os destinos e impulsionando as exportações. Guilherme Coelho, presidente da Abrafrutas, aponta que o principal impulsionador desse crescimento foi o preço favorável do setor em 2023. Ele ressalta especialmente para os produtores do Nordeste.

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“A uva teve um aumento de 44% nas exportações, totalizando cerca de 62,3 mil toneladas nos onze meses do ano. Em termos de valores, as exportações de manga alcançaram cerca de US$ 37,8 milhões em dezembro de 2023”, afirma Coelho.

A manga é uma das frutas com maior volume de exportação na Bahia.

Desafios da exportação

Anderson Ferreira, produtor de manga na região de Maniçoba, ressalta que tanto as exportações quanto o cultivo da fruta aumentaram nos últimos anos, apesar dos desafios logísticos enfrentados para chegar ao Terminal de Contêineres de Salvador (Tecon). Ele destaca a composição rica do solo da região, que oferece opções diversificadas para o plantio, e a necessidade de análise de solo prévia para determinar os nutrientes disponíveis.

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Já Luiz Soares, produtor de uva na região de Juazeiro, destaca as condições favoráveis do ano de 2023 para a comercialização da uva de mesa. Ao mesmo tempo, ele ressalta tanto o mercado interno quanto no externo. Desse modo, impulsionou investimentos em novas variedades e destacando a importância da cooperação e melhorias na logística para lidar com o mercado externo.

Com um cenário tão promissor, a exportação de frutas da Bahia não apenas contribui para a economia regional, mas também fortalece a presença do Brasil como um importante fornecedor global de frutas frescas e de qualidade.

Com o A Tarde

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