O desperdício de água continua sendo um desafio gigantesco para o Brasil, especialmente na agricultura, onde cerca de 60% da água utilizada é perdida devido à má gestão dos recursos, segundo a FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura).
Mas, em meio a esse cenário preocupante, duas jovens baianas estão mostrando que é possível mudar essa realidade!
A Solução Inteligente: EMUS
As estudantes Elizabeth Santana e Luane dos Anjos, do Colégio Estadual Francisco da Conceição Menezes, em Santo Antônio de Jesus, desenvolveram a Estação de Monitoramento de Umidade do Solo (EMUS), um sistema de irrigação automatizado que promete reduzir o desperdício de água no setor agrícola.
A ideia surgiu durante a pandemia, quando o isolamento social dificultou o cuidado com a horta escolar. “Com as restrições, houve uma dificuldade em fazer a irrigação e o monitoramento da horta, o que causou destruição por falta de cuidados. Então, decidimos criar um sistema de irrigação para melhorar o cultivo das nossas plantações”, conta Elizabeth.
Como Funciona o Sistema?
A princípio, a EMUS utiliza um microcontrolador com Wi-Fi, Bluetooth e chip. Desse modo, permitindo o monitoramento remoto de variáveis como temperatura ambiente e nível do tanque. A tecnologia é simples e eficiente:
- Irrigação Automática: Aciona a bomba de água automaticamente quando o sensor identifica que a umidade do solo está abaixo de 30%.
- Energia Sustentável: O sistema é alimentado por placas solares, trazendo economia e sustentabilidadePróximos Passos: mais inovação à vistaCom o apoio da Secretaria da Educação (SEC) e orientação de Oziel Lopes, as estudantes querem ir além! “Queremos implementar no projeto um sensor pluviométrico para a captura de água da chuva e personalizar as configurações para cada tipo de planta, adequando a quantidade de água necessária para cada espécie”, adianta Elizabeth.
Bahia Faz Ciência: conhecimento que transforma
Dessa forma, a iniciativa das estudantes reflete o espírito do projeto Bahia Faz Ciência, lançado pela Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti). Desde 2019, o programa destaca o trabalho de pesquisadores baianos que atuam em áreas como saúde, educação e segurança.
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