Empreendimento é localizado nos municípios de Tucano, Biritinga e Araci no estado da Bahia. O começo das operações conta com 52 aerogeradores, um ganho de 322 MW de energia renovável. O Complexo Eólico Tucano, situado nos municípios de Tucano, Biritinga e Araci. O projeto ambicioso tem como objetivo reduzir em 57,6 mil toneladas por ano as emissões de gases de efeito estufa. Um marco inédito é a composição 100% feminina da equipe de operação e manutenção, uma iniciativa pioneira no país.
O investimento totaliza R$ 1,5 bilhão e a fase inicial conta com 52 aerogeradores, contribuindo com 322 MW de energia renovável para a matriz energética brasileira. A expansão do complexo prevê a construção de mais cinco empreendimentos, agregando uma potência instalada adicional de 160 MW.
A AES Brasil, responsável pelo projeto, antecipa que o Parque Eólico de Tucano promete gerar mais de três mil empregos diretos e indiretos em toda a sua cadeia produtiva. Rogério Jorge, CEO da AES Brasil, ressaltou a importância da formação local das mulheres para a operação do parque, visando não apenas a geração de renda, mas também melhorias na infraestrutura das comunidades.
De acordo com dados de 2023 da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), mais de 90% da energia eólica gerada no Brasil tem origem no Nordeste.
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Angelo Almeida, secretário de Desenvolvimento Urbano (SDE), afirmou que a Bahia está comprometida com a sustentabilidade e busca tornar-se um grande centro global de energia renovável. Ele destacou o papel proativo do estado na redução das emissões de carbono e na transição para fontes de energia mais limpas.
O vice-prefeito de Tucano, Robson Ferreira, destacou o impacto positivo do parque, tanto para a biodiversidade quanto para a economia local, ao criar novas oportunidades de emprego.
A equipe que operará e realizará a manutenção do complexo será composta por uma coordenadora da usina, quatro mantenedoras operadoras, uma técnica de planejamento de manutenção, uma técnica de edificação, uma almoxarife, uma analista de gestão de ativos, uma analista de meio ambiente e uma analista patrimonial, sendo a maioria delas originárias da Bahia.
REDAÇÃO