Em um cenário de recuperação econômica, o Comércio Exterior encontra no agronegócio um protagonista de valor para que a crise seja amenizada e novas oportunidades beneficiem o país
As consequências da Covid-19 refletiram em uma grande crise econômica ao redor do mundo. No Brasil, esse cenário não foi diferente e o ano de 2020 exigiu uma resposta imediata de setores importantes do campo econômico nacional. Mais uma vez, entre tantas adversidades, as exportações brasileiras, considerando, principalmente, o agronegócio, demonstraram números positivos, contrapondo à instabilidade econômica do país. Hoje, se olharmos para 2021, a expectativa é de que o segmento continue a conquistar novos resultados significativos.
Os desafios continuarão numerosos, afinal, o controle da pandemia está em estágios iniciais. Mesmo assim, os produtores rurais permanecem potencializando seus colhimentos. E aquele velho reconhecimento histórico sobre o agronegócio ser um motor econômico brasileiro tem se comprovado na prática. Com a demanda pelos produtos crescendo, a expectativa é de que o Comércio Exterior brasileiro assuma um protagonismo ainda maior.
Dinamismo do setor incentiva crescimento
Cada vez mais aprimoradas e atingindo níveis de eficiência operacional com alta competitividade, as linhas produtivas do agronegócio mostram-se preparadas para acompanhar um dinamismo indispensável do Comércio Exterior. Dentro do contexto de transformação digital e utilização de ferramentas que possibilitam aprimoramentos robustos nas operações internas, o futuro parece ainda mais promissor, especialmente no que tange a superação de um período atípico para a economia global.
Não é segredo que empresas agrícolas e pecuárias têm alavancado boa parte das exportações brasileiras. A safra nacional de grãos costuma bater recordes constantes com o passar dos anos, a pecuária consolida um papel de sucesso no mercado internacional, além de outras vertentes que agregam um valor importante às atividades de exportação.
Os resultados são surpreendentes e são originados por uma série de fatores, desde a modernização de métodos de produção ao fenômeno recente de expansão agrária. Fato é que 2021 será um ano marcante para a agricultura do Brasil. Se o setor surpreendeu ao se organizar e continuar impulsionando os resultados em meio à chegada da pandemia de coronavírus, agora, as organizações terão mais clareza para liderar uma parcela decisiva do Comex, conforme o enfrentamento do quadro do vírus e a própria aplicação da vacinação em massa.
Novos recordes e o futuro do Comércio Exterior
Todo esse prestígio é refletido em números animadores para 2021. Segundo uma projeção realizada pela MB Agro, as exportações do agronegócio devem atingir um novo recorde e superar a barreira dos US$ 100 bilhões pela segunda vez na história. A empresa responsável pelo levantamento destaca fatores influentes e que fundamentam tal projeção, entre eles, um salto considerável na produção e a elevação do preço de commodities.
A grande safra brasileira respondeu bem ao choque inesperado da Covid-19. A tendência é de que a demanda mundial por alimentos continue aquecida, dada à dificuldade de se erradicar o quadro de contaminação entre as nações. Certamente, o momento é propício para que o agronegócio continue a elevar o patamar produtivo e econômico do Brasil.
Para finalizar, devemos enxergar o Comércio Exterior além de uma alternativa de contenção à economia brasileira, mas uma possibilidade genuína de atingirmos um estágio elevado enquanto a principal economia da América do Sul. Como destacado no título: chegou a hora do Brasil mostrar seu poder de exportação! E nós, certamente, seremos os maiores beneficiados. Para tanto, o investimento em tecnologia deverá permanecer, bem como a transformação digital e cultural das empresas, não somente do agronegócio, mas de todos os segmentos.
Cláudia Oliveira é COO da eCOMEX – NSI, com MBA em Marketing pela Fundação Getúlio Vargas e MIT em Gestão de Tecnologia da Informação pela FIAP.
Fonte: Assessoria de imprensa eCOMEX – NSI: