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Brasil está entre os 15 maiores mercados atrativos para a indústria de vinho

O Brasil passou a ser o 14º mercado de vinhos mais atraente globalmente, de acordo com a Wine Intelligence Wine (Market Attractiveness Compass Model 2021), subindo 12 posições no ranking a partir de 2020. Só em 2020, o volume de vinhos tranquilos consumidos no Brasil aumentou 28% de acordo com a IWSR – International Wine&Spirits Research, com previsão de crescimento contínuo nos próximos cinco anos, embora a uma taxa mais modesta.

O impacto da Covid-19, principalmente a transição para o consumo doméstico, tem impulsionado a categoria de vinhos no Brasil, que cresceu em detrimento do rum e da cachaça, informa o relatório. No entanto, este crescimento no vinho reflete mudanças de mercado subjacentes mais complexas. Em particular, a pesquisa de consumo da Wine Intelligence entre os bebedores de vinho no Brasil indica uma mudança nos padrões e comportamentos entre os consumidores. Um novo segmento de consumidores de vinho está emergindo e tem a capacidade de moldar as perspectivas do mercado a longo prazo.

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De olho no aumento da representatividade brasileira no consumo de vinhos, a ProWein SP uma das maiores feiras de vinhos e destilados da América Latina, desembarca esta semana em São Paulo, com 350 expositores e cerca de 4 mil visitantes, de 5 a 7 de outubro no Transamerica Expo Center. Maior país exportador de vinhos para o Brasil, o Chile estará presente através de rótulos representados por algumas das maiores importadoras do país, além de produtores, entre os quais a Viña Concha Y Toro, que apresentará um novo rótulo da Trivento Wines. “A feira é uma vitrine estratégica para expor nosso portfólio e lançamentos para o mercado nacional, estreitar relacionamento com os clientes e principais stakeholders da indústria”, comenta Pietro Capuzzi, Head de Marketing&Trade da VCT Brasil.

Segundo dados da Ideal Consulting, o Chile segue na liderança no ranking de vinhos importados no Brasil. No acumulado dos oito primeiros meses do ano, as importações em vinhos chilenos cresceram 8,6% em volume e 17,4% em valor. Em segundo lugar está a Argentina, e Portugal ocupa a terceira posição. A consultoria informa que as empresas brasileiras importaram 1,390 milhão em caixas de vinho, cada uma com 9 litros, em agosto de 2021.

Mercado em expansão

Atualmente, e em comparação com outros mercados-chave de vinho em todo o mundo, o Brasil tem um consumo per capita de vinho relativamente baixo. No entanto, há uma população crescente de bebedores regulares de vinho (aqueles que bebem vinho pelo menos uma vez por mês) no país, expandindo, de 32 milhões em 2019 para 39 milhões em 2020.”A expansão da base de bebedores de vinho no Brasil, tem sido ajudada por uma melhor distribuição, especialmente via e-commerce, e pelo crescimento de vinhos de maior qualidade nos supermercados. Esses fatores, por sua vez, levaram a mais consumidores dispostos a se envolver e desfrutar do vinho”, observa Rodrigo Lanari, gerente para o mercado latino-americano da Wine Intelligence.

Durante a pandemia, o consumo do volume de vinho em 2020 foi ajudado pela menor dependência do país nas vendas no comércio, que representam menos de 20% das vendas de vinho, de acordo com o IWSR – International Wine&Spirits Research. Além disso, o mercado brasileiro entrou em 2020 com uma proporção relativamente alta de consumidores que já compram vinho online, com 30% dos bebedores comprando vinho por meio de canais de e-commerce no Brasil, de acordo com dados da Wine Intelligence.

Consumidores brasileiros são fortemente motivados pela experimentação de novos vinhos, segundo a Wine Intelligence, sendo que a característica fundamental dos bebedores de vinho brasileiros é sua abertura para experimentar novos estilos e tipos de vinho: 70% dos bebedores de vinho afirmam que gostam de experimentar novos tipos e estilos de vinho. Além disso, a porcentagem de consumidores brasileiros classificados como altamente envolvidos com vinho aumentou de 26% em 2017 para 30% em 2020. Essas preferências subjacentes dos consumidores ajudaram a introduzir o vinho em novas ocasiões de consumo, quando as opções de lazer e entretenimento eram limitadas.

“Olhando para o futuro, os consumidores digitalmente experientes e aventureiros oferecem uma oportunidade crescente para o mercado de vinhos brasileiro”, diz Lanari. “Nossos dados mostram que 70% dos bebedores regulares de vinho no Brasil gostam de experimentar estilos novos e diferentes de vinho regularmente. Para colocar isso em contexto, isso se compara a tipicamente 40-50% dos bebedores regulares de vinho em outros mercados importantes”, conclui.

Christian Burgos, CEO e editor do Inner Group, acredita que as tendências recentes do mercado apontam para um sucesso futuro: “Os brasileiros têm demonstrado um interesse cada vez maior pelo vinho. Os produtores nacionais já trabalharam muito para expandir seus vinhedos, mas eles ainda não são capazes de satisfazer a demanda interna do país. Não é de admirar que países como Portugal, Espanha e França, bem como vizinhos sul-americanos como Chile e Argentina, tenham trabalhado arduamente para se posicionar para reivindicar uma parte deste promissor mercado”, conclui.

Website: http://www.conchaytoro.com
FONTE: ASSESSORIA

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