Informe registra aumento das atividades nos segmentos de atacado, varejo e indústria, além de bares e restaurantes
A economia avança em Alagoas. Atacado, varejo e indústria tiveram crescimento nominal, em conjunto, de 24%, no mês de julho em comparação com o mesmo período do ano anterior. A informação consta no novo boletim da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) divulgado nesta quarta-feira (11).
O aumento ocorreu de forma balanceada entre as três atividades econômicas. A seguir, confira os principais números do informe, a avaliação da Sefaz sobre os efeitos das medidas de regulação das atividades econômicas no período e como a economia de Alagoas vem se comportando diante deste cenário.
Atacado
O setor atacadista teve aumento de 19% no seu total, com ênfase positiva nos segmentos representativos de atacadistas de combustíveis (32%), atacadista de bebidas (30%), mercadorias em geral (20%) e atacadista de alimentos (16%), que representaram 78% dos valores totais emitidos. Neste segmento, apenas duas atividades apresentaram variações negativas no período, alcançando menos de 1% do total de emissões do período.
Varejo
O varejo apresentou crescimento de 27% no total, destacando os valores mais significativos de emissões: comércio varejista de veículos (41%), combustíveis (36%), hipermercados e supermercados (24%), medicamentos (21%) e alimentos em geral (21%), que representam 66% do total de emissões do período.
Alguns setores em especial obtiveram crescimento percentual expressivo, como o varejista de bebidas (107%), vestuário (100%), frigoríficos e peixarias (81%), calçados (78%), dentre outros, porém, as atividades somadas representam apenas 5% do total de emissões do período. O aumento significativo em termos percentuais ocorreu devido à demanda reprimida na economia, em meio à volta gradativa das atividades, a partir dos decretos estaduais que objetivaram o controle da pandemia de Covid-19 em Alagoas.
Industrial
O segmento industrial teve crescimento de 24% no total, tendo se destacado positivamente entre os valores mais significativos a fabricação de cloro e álcalis (420%), fabricação de açúcar (69%), fabricação de produtos químicos (31%) e a fabricação de bebidas (64%), representando 50% dos valores de emissões no período. As atividades que tiveram resultados negativos foram fabricação de álcool (-62%), resinas (-44%), fumo (-4%) e moagem de alimentos (-3%), representando 14% em relação ao total de emissões no período.
Bares e restaurantes
Além disso, também foram analisadas as atividades de bares e restaurantes que estão enquadradas em prestação de serviços. Como foram diretamente afetadas pelos decretos estaduais que restringiram as atividades econômicas, faz-se necessária uma análise desta atividade de forma específica. Deste modo, foi verificado crescimento médio nominal de 97%, em relação ao período de janeiro a julho de 2021 com o mesmo do ano anterior.
FONTE: Ascom Sefaz // TEXTO: Márcio Ferreira/Ailton Cruz