Apesar da crise causada pela pandemia do novo coronavírus, a venda de imóveis na cidade de Recife e região metropolitana cresceu no primeiro trimestre deste ano. De acordo com pesquisa da Câmara Brasileira da Indústria da Construção, houve um aumento de 82,6% no número de novos empreendimentos vendidos na capital e cidades do entorno.
Uma das principais demandas tem sido no bairro de Boa Viagem, um dos mais tradicionais da capital pernambucana e conhecido pela sua bela orla e imóveis de luxo, mercado que tem crescido ao longo de 2020 e que parece estar blindado às crises econômicas atuais. Quem afirma isso é a imobiliária Newville, com sede em Recife.
“Toda a infraestrutura oferecida pelos imóveis de luxo torna a rotina de todos os moradores mais confortável, trazendo maior privacidade para àqueles que buscam atividades dentro do condomínio e também mais liberdade para quem deseja realizar passeios ao ar livre na hora que desejar. Esse é o perfil de quem busca imóveis de alto padrão em Recife: a junção do luxo com conforto e qualidade de vida, um refúgio em meio ao ambiente urbano das grandes cidades”, afirma a equipe.
Claro que Boa Viagem não se resume apenas ao mercado de luxo, mas também a imóveis de baixo, médio e alto padrão, o que possibilita que todas as classes sociais desfrutem da eficiente infraestrutura do bairro, que conta com supermercados, escolas, hospitais de referência, parques, restaurantes e diversos tipos de comércio, dentre eles, o Shopping Recife, um dos principais da cidade.
Tais serviços, juntamente com o potencial comercial e turístico do bairro, são responsáveis por facilitar o dia a dia dos moradores, além de contribuir para os bons níveis de segurança do local, grande atrativo para quem busca maior qualidade de vida.
Também faz parte do perfil do comprador atual a busca por mais espaço, consequência do isolamento social, que fez com que as pessoas começassem a observar mais a infraestrutura e dimensão dos seus imóveis. Isso porque muitas famílias, que antes se reuniam apenas no final do dia, passaram a conviver 24 horas juntas, ponto que afeta a privacidade e o conforto de todos os moradores do imóvel.
Por isso, a preferência agora é por residências com maior número de cômodos para que todos possam ter o seu espaço e para que seja possível desempenhar suas tarefas, como trabalho/estudo remoto, sem interferências.
Além de maior espaço interno, espaços externos também têm sido muito mais valorizados desde o início do isolamento social, já que as opções de lazer, como shoppings, parques e cinemas se tornaram mais restritivas. Assim, quem busca por imóveis hoje procura por adicionais como terraço, quintal, jardim, ou ainda, se tratando de condomínios, varanda gourmet, sauna, spa, dentre outros.
O aumento da venda de imóveis em Recife também tem motivações econômicas. Uma delas é a taxa Selic, que em setembro de 2020, atingiu o índice de 2% ao ano, o menor desde 1999, quando o Banco Central adotou o regime de metas de inflação. Assim, as taxas baixas acabaram refletindo nos juros e no setor imobiliário, já que a Selic serve como referência para a economia no país.
As baixas taxas de juros acabaram barateando o empréstimo em bancos para a aquisição de um novo lar, já que pagar os juros de um financiamento de imóvel pode ter se tornado mais vantajoso do que pagar um aluguel mensalmente. Por outro lado, as construtoras também conseguem crédito a taxas mais baixas, o que possibilita o financiamento de novos empreendimentos imobiliários.
O mercado imobiliário de Recife não para de crescer, não se deixando intimidar nem mesmo pela crise econômica causada pelo covid-19, já que os imóveis são uma opção de investimento seguro perante qualquer instabilidade econômica, até mesmo se compararmos com a renda fixa.
FONTE: ASSESSORIA
