A etapa de pesquisa de mercado constitui um momento fundamental para empresas que desejam realizar o lançamento de novos produtos ou a expansão para um novo país, como o Brasil. Por estarem em tempos de alta competitividade, as empresas precisam se apoiar em dados para entender seus clientes e ganhar vantagem perante a concorrência.
Na era da informação, tomar decisões com base em dados confiáveis é crucial para que as empresas apliquem seus recursos e esforços na direção certa. E a melhor forma de obter dados confiáveis é com pesquisa de qualidade. Várias indústrias possuem ótimos casos de aplicação de pesquisa de mercado para a expansão ou lançamento e melhoria de produtos. A BMW, em 2019, direcionou o foco dos seus esforços aos hábitos do consumidor para melhorar a experiência mobile e, por consequência, criar mais oportunidades de vendas. De acordo com o diretor global de marketing digital do grupo, Jörg Poggenpohl, além do objetivo de aumentar a velocidade do site, “aproveitar os insights do consumidor” também era central para criar um canal de marketing dinâmico e útil.
No mesmo ano, a Adstream também aproveitou as tendências de digitalização para lançar a solução One Delivery, que permite o envio rápido de filmes publicitários nos seus diferentes formatos a veículos, no Brasil. Atenta às exigências do mercado brasileiro (em 2016, a Rede Globo já havia determinado que os envios fossem 100% digitais), trouxe a solução que utiliza inteligência artificial com o objetivo de facilitar e unificar as entregas no mercado.
Na área da saúde, a Vittude, plataforma que visa a descomplicar a busca por um profissional de psicologia, também se debruçou sobre a pesquisa antes do lançamento do seu produto. Nesse sentido, os primeiros meses da startup foram direcionados à realização de pesquisas com mais de 1.000 entrevistados, entre psicólogos e pacientes.
Mas para chegar a resultados que trazem insights úteis para a tomada de decisão, é preciso contar com as metodologias ideais para o objetivo definido. Entre as metodologias quantitativas, pode-se citar:
Entrevista pessoal assistida por computador (CAPI): com um questionário no computador, o software configura a ordem e o tipo de questões recebidas, com base nos dados disponíveis sobre o entrevistado.
Face-to-Face (F2F): apesar de literalmente ser traduzida como “face a face”, ela pode ser conduzida em diferentes locais. Há a possibilidade de, inclusive, levar objetos para que o entrevistado veja, experimente e sinta, como no caso de embalagens e materiais de branding.
Entre as metodologias qualitativas, também existe uma série de possibilidades:
Entrevistas em profundidade: neste tipo de pesquisa, realiza-se uma entrevista com o objetivo de encontrar motivações e preferências do consumidor ao passo que estimula o participante a falar livremente sobre a sua vida e seus gostos.
Grupo focal: com a função de levantar opiniões sobre um determinado produto ou serviço, o grupo focal reúne em torno de 5 a 10 pessoas que vão responder questões sobre o tema. Um moderador guia a discussão a fim de capturar o máximo de ideias possíveis dos participantes.
Auditoria: este tipo de pesquisa corresponde a uma análise detalhada de todas as ações de marketing da empresa, com o auxílio de métricas, a fim de gerar melhores resultados.
Mystery Shopping: nesta metodologia, o mystery shopper vivencia a experiência de cliente, com o propósito de identificar os pontos fortes e fracos do atendimento, além entender como o consumidor enxerga um determinado PDV.
São muitas as possibilidades de pesquisa de mercado para impulsionar o lançamento de novos produtos e outras ações de uma empresa. Nesse sentido, empresas como a TRIZ conduzem pesquisas para ajudar estes clientes a proporcionar serviços que descomplicam e melhoram a vida do consumidor brasileiro.
Website: https://www.trizpar.com.br/
FONTE: ASSESSORIA