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Alagoas gera mais empregos e registra crescimento econômico apesar da pandemia

Avanços em diversos segmentos impulsionam desenvolvimento e situam o estado em destaque no panorama nacional

Crescimento se tornou palavra-chave no atual cenário socioeconômico de Alagoas, mesmo após 16 meses de enfrentamento à pandemia de Covid-19. Dados divulgados este mês pela PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) e pela Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) confirmam avanços nos índices diretamente relacionados ao desenvolvimento, como a geração de emprego e o balanço das atividades comerciais e industriais.

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De acordo com a PNAD Contínua – realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) –, Alagoas gerou 14 mil novos empregos no primeiro trimestre de 2021. O crescimento de 1,4% no comparativo com o mesmo período do ano anterior situa o estado como uma das três unidades da Federação que aumentaram o número de pessoas empregadas – os outros dois foram Roraima (1,4%) e o Acre (2,7%). Nos demais 24 estados, a população ocupada diminuiu. Com isso, a média nacional caiu 7,1%.

A alta na ocupação dos postos de trabalho – em especial no comércio, na construção civil e na agricultura familiar – reflete o fortalecimento de diversos setores econômicos. O boletim divulgado pela Sefaz no dia 13 de julho informa que atacado, varejo e indústria em Alagoas apresentaram crescimento nominal – e em conjunto – de 33% no mês de junho de 2021 em relação ao mesmo período do ano anterior. O feito expressivo contrasta com o encolhimento observado no panorama nacional.

O Governo do Estado atribuiu o êxito ao conjunto de investimentos em eixos estratégicos, com programas e ações planejados e executados pela atual gestão ao longo dos últimos seis anos. “Alagoas vive um ciclo de investimentos públicos nunca vistos, o que ajuda a sustentar e a gerar novos empregos”, considerou o governador Renan Filho nas redes sociais ao comentar os resultados e incluir a diversificação e o fortalecimento da agricultura como outro vetor influente no revigoramento do mercado de trabalho.

O lançamento do pacote de medidas econômicas do Governo de Alagoas destinado a socorrer o setor produtivo na pandemia, com R$ 100 milhões divididos em isenções tributárias e linhas de créditos com condições especiais, movimentou a economia e minimizou os impactos da maior crise sanitária ocorrida no planeta nos últimos 100 anos.

Mais vagas: abertura de grandes hospitais e novos concursos públicos

O governo estadual reivindica méritos pelo momento alvissareiro – e com justiça. Com abertura de cinco grandes hospitais a partir de 2019, foram geradas 8 mil novas vagas; por meio de um ciclo de concursos, outras 6 mil contratações serão firmadas até o final do ano; e ainda, de modo indireto, o Governo fomenta a instalação de novos empreendimentos privados com potencial de gerar mais empregos em solo alagoano.

A elevação da transferência de renda é outro importante fator da alavancada econômica por meio de uma iniciativa própria: o Programa CRIA – Criança Alagoana. O benefício, no valor mensal de R$ 100, é concedido ao público inserido na primeira infância (gestantes, recém-nascidos e crianças até 6 anos de idade) que vive em situação de pobreza ou extrema pobreza. Quando atingir a meta de chegar a 180 mil famílias até o final deste ano, o Governo do Estado projeta a injeção de R$ 18 milhões por mês na economia dos 102 municípios alagoanos.

O Governo de Alagoas defende que o aquecimento da economia, confirmado a partir dos aumentos de 29% na movimentação do comércio atacadista, 33% do varejo e 38% da indústria aferidos no último mês de junho, seja consequência direta do suporte, assistência e auxílio estatal.

FONTE: Secom Alagoas TEXTO: Márcio Ferreira

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