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Irmã Dulce, uma das maiores nordestinas de todos os tempos, agora é heroína da Pátria

Plenário do Senado aprova Irmã Dulce como heroína da Pátria; texto vai à sanção presidencial

Em votação simbólica, o Plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira (26) o projeto que inscreve o nome de Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, a Irmã Dulce, no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria. O PL 5.641/2019, originário da Câmara dos Deputados, foi aprovado na forma do relatório do senador Styvenson Valentim (Podemos-RN) e segue para sanção presidencial.
Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes nasceu em Salvador, Bahia, em 26 de maio de 1914. Aos 13 anos, com o apoio de seu pai, começou a acolher mendigos e doentes em sua casa, transformando a residência da família num centro de atendimento à população carente. Foi nessa época que começou a se dedicar à vida religiosa. Ela entrou na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, na cidade de São Cristóvão, em Sergipe, e adotou o nome de Irmã Dulce.
Em 1949, fundou um albergue improvisado em um galinheiro ao lado do Convento Santo Antônio, em Salvador. Esse albergue deu origem ao Hospital Santo Antônio, hoje o maior da Bahia mantido por uma organização social. Dez anos depois, foi instalada oficialmente ali a Associação Obras Sociais Irmã Dulce e, no ano seguinte, inaugurado o Albergue Santo Antônio.

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Santa Dulce dos Pobres
Em 1980 o Papa João Paulo II, em sua primeira visita ao Brasil, pediu pessoalmente a Irmã Dulce que mantivesse o seu trabalho com os pobres. Ela trabalhou até o fim de sua vida com pessoas mais necessitadas da sua comunidade e morreu aos 77 anos de idade. Em reconhecimento, foi canonizada em 2019 pela Igreja Católica, tendo recebido o título de Santa Dulce dos Pobres.

O senador Otto Alencar (PSD-BA), que emitiu na Comissão de Educação (CE) o primeiro relatório favorável ao projeto, cumprimentou o Plenário pela aprovação da matéria. Ele, que é médico, lembrou de seu convívio com Irmã Dulce no Hospital Santo Antônio por 11 anos e enalteceu a dedicação da religiosa às pessoas carentes.
“Ela deixou essa história marcada pela fé e pela dedicação às pessoas pobres que precisavam de auxílio. Portanto, Irmã Dulce merece todo o nosso respeito e nossa sincera consideração — concluiu o senador, que era secretário da Saúde da Bahia quando Irmã Dulce faleceu, em 13 de março de 1992.”

Redação com Agência Senado

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